O que vai acabar primeiro: a sardinha ou a pesca?

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A sardinha tem vindo a sofrer uma redução drástica nos últimos 10 anos. A chave está em encontrar um equilíbrio entre a recuperação do recurso e a sobrevivência do setor

Há cinco anos, as capturas de sardinha ultrapassavam as 50 mil toneladas. Desde então, tem sido sempre a descer, até chegar às 13.500 toneladas no ano passado, valor que se repete em 2016. Em declarações exclusivas esta semana ao JA, o presidente da Organização de Produtores de Pesca do Algarve (Olhãopesca) diz que é preciso urgentemente encontrar um equilíbrio para o setor, para não colocar em risco a atividade da pesca e ajudar a sardinha a recuperar. Segundo Miguel Cardoso, a equação é complicada: por um lado, reconhece que “a abundância do recurso tem vindo a sofrer uma redução drástica nos últimos anos”, por outro, frisa que “a frota de pesca não vai conseguir sobreviver muito tempo” estando metade do ano parada. A culpa desta situação não é da pesca excessiva, sublinha o responsável, mas sim de problemas e fenómenos ambientais. Ainda assim, Miguel Cardoso acredita que “é possível estabelecer um equilíbrio entre o esforço exercido na recuperação do recurso e o limiar da sustentabilidade do setor”. Mas não com as restrições atuais…

(Reportagem completa na última edição do JA – dia 10 de março)

Nuno Couto

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