O Presidente norte-americano informou este domingo o Congresso de que autorizou ataques aéreos com alvo definido na região de Mossul, no Iraque. Através de uma carta, Obama justifica a decisão tomada a 15 de agosto com a necessidade de proteger os cidadãos americanos naquele país do Médio Oriente.
“A perda da barragem de Mossul poderia ameaçar a vida de um enorme número de civis, colocar em risco o pessoal e instalações dos EUA, incluindo a Embaixada em Bagdade, assim como impedir o governo iraquiano de prestar serviços essenciais à população”, escreveu Obama. O conteúdo da carta [que pode ler aqui ] foi tornado público pela porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, na Casa Branca.
Na noite de sábado, as forças norte-americanas na região lançaram 14 ataques aéreos, numa operação que atingiu veículos e combatentes do Estado Islâmico, enfraquecendo as suas posições. O Departamento de Defesa confirmou a utilização de caças, bombardeiros e aeronaves não tripuladas (drones).
Os jihadistas detinham o controlo da barragem há 10 dias e temia-se que usassem a bacia hidrográfica como arma. Uma descarga descontrolada poderia atingir a capital iraquiana, destruindo vários edifícios e pondo em causa o abastecimento de água às populações.
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