O número de missões de paz das Nações Unidas estabilizou depois de vários anos de crescimento, sendo agora prioritário consolidar e reformar as 15 operações em curso, disse o chefe dos “capacetes azuis” da ONU, Alain Le Roy.
Numa intervenção no Conselho de Segurança, o diplomata francês destacou que depois de atingir um total de 120 mil efetivos, entre militares, polícias e civis, o objetivo agora é aumentar a eficácia dos “capacetes azuis”.
“Passámos de uma etapa de crescimento para uma de consolidação, de estabilidade”, disse Le Roy aos 15 membros do órgão máximo das Nações Unidas.
O responsável do departamento de Operações de Paz da ONU (DPKO) confirmou que em setembro apresentará ao Conselho de Segurança o primeiro relatório sobre a aplicação de uma ampla lista de reformas adotadas nos últimos meses.
Na reunião do Conselho de Segurança intervieram também os chefes das missões de paz na Libéria, República Democrática do Congo, Sudão e Haiti e ainda da mais antiga missão da ONU, que supervisiona a trégua que por fim à guerra de 1948 entre árabes e israelitas.
Os militares explicaram ao Conselho o desenvolvimento das respetivas operações, a situação dos conflitos e os desafios que enfrentam.
Alguns destacaram a falta de recursos humanos e técnicos para poderem cumprir adequadamente o mandato que lhes foi confiado.
