“Pelos Trilhos do Algarvensis” é a nova exposição de Rui Gregório

ouvir notícia

Trata-se de uma mostra de arte no âmbito do GeoPalcos, programa de intervenção cultural no território do futuro Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira e que tem por objetivo criar eventos inovadores nos referidos concelhos, marcando o cruzamento de várias disciplinas artísticas, mas também a comunicação entre os agentes culturais, agentes locais e a população.

A exposição é composta por imagens “que fluem ao sabor do espaço e das formas de uma existência singular”. As fotografias ganham vida através da peça sonora “Percurso 1 386 Km2”, composta propositadamente para a exposição pelo maestro Armando Mota.

Rui Gregório, natural de Albufeira e residente em Paderne há vários anos, fez-se ao caminho e durante cerca de um ano revisitou paisagens, percorreu trilhos, onde descobriu novos lugares, fósseis que antes não passavam de pedras e que agora adquiriram “um novo significado”.

- Publicidade -

Nas suas constantes incursões pela terra que é a sua, apurou “todos os sentidos para através de um olhar atento captar a biodiversidade da paisagem e os impactos da intervenção humana sobre aquele território ao longo de milhares de anos”. O resultado é um conjunto de imagens que contam a história dos vários lugares que a sua lente aprisionou, lançando um novo olhar sobre o território, nomeadamente sobre as zonas de Paderne e Ferreiras, que integram o aspirante Geoparque Algarvensis.

A exposição é acompanhada pela peça sonora “Percurso 1 381Km2”, com a qual o maestro Armando Mota pretende “criar várias atmosferas para que os visitantes possam encontrar e sentir as tonalidades, as emoções, os sons do aspirante a Geoparque ao longo do seu percurso”.

A obra, que foi encomendada propositadamente pelo município para a abertura do primeiro evento do Geopalcos em Albufeira, visa “de forma indireta criar uma relação com o Algarve, nomeadamente com o território do aspirante Geoparque Algarvensis, que localizado no sul de Portugal, no centro da região do Algarve, inclui parte dos concelhos de Loulé, Silves e Albufeira, numa área total de 1 381 Km2”.

Segundo a autarquia, este foi um projeto pensado em conjunto por dois artistas que “interpretaram e se deixaram deslumbrar por um território, numa visita que se faz de fotos que ganham novas dimensões através da magia da música”.

A exposição está patente ao público no Museu Municipal de Arqueologia, na zona antiga de Albufeira, de 15 de fevereiro até ao próximo dia 14 de maio. Pode ser visitada diariamente, das 09:30 às 17:30. Encerra aos domingos e segundas-feiras.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.