Redução de capturas pode colocar em risco centenas de postos de trabalho.
Os dados científicos apontam para uma redução de sardinhas na costa portuguesa e originaram a determinação de um período de defeso de 45 dias até maio e a redução das quotas de pesca em todo o país. Os pescadores algarvios dizem que os dados não têm correspondência com a realidade e caso não sejam revistos vão originar a extinção de postos de trabalho.
A Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento Algarvio (Barlapescas) está preocupada com as consequências da redução da cota de pesca da sardinha portuguesa. Em carta enviada ao Secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, a Barlapescas diz que os dados oficiais que levaram à redução das cotas não refletem a realidade e vão paralisar a pesca da sardinha e lançar centenas de pescadores para o desemprego.
Contactado pelo JA, o presidente da associação do sotavento Olhão Pescas, António da Branca, diz subscrever as preocupações da Barlapescas na íntegra.
Importa explicar que a Barlapescas tem uma cota disponível de 400 toneladas de sardinha até maio enquanto a Olhão Pescas dispõe de 211 toneladas.
No caso da Barlapescas, a redução corresponde a 64 por cento das 1100 toneladas descarregadas em 2011.
“Tamanho corte torna a (…)
