PJ deteve mulher por crimes de rapto, roubo e branqueamento de capitais

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A Diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ) deteve uma cidadã estrangeira, de 32 anos, no âmbito de uma investigação de crimes de rapto, roubo, posse de arma proibida e branqueamento de capitais, praticados na zona de Loulé e Albufeira, em agosto de 2023.

A detenção, relacionada com um grupo que raptou um homem em Almancil, decorre na sequência de uma investigação conjunta da PJ com as autoridades policiais espanholas – Policia de la Generalitat de Catalunya (Mossos d’Esquadra) e Cuerpo Nacional de Policia (CNP) -, que culminou, em dezembro de 2023, na detenção de sete homens e duas mulheres.

As ações criminosas praticadas em Portugal consistiram no rapto de um cidadão português, de 82 anos, a 24 de agosto de 2023, na zona de Almancil. “A vítima, submetida a extorsão, sofreu violentas agressões e ameaças, com recurso a armas de fogo, tendo-lhe sido subtraída a quantia de cerca de 100 mil euros, através de transferências das suas contas bancárias para diversas contas abertas pelos detidos, com recurso a documentação falsa. Por fim, prenderam o homem de 82 anos a uma árvore, num local isolado, por forma a que não fosse descoberto. Contudo, a vítima conseguiu libertar-se. Das lesões resultou a necessidade de receber tratamento hospitalar”, explicou a PJ em comunicado.

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Aos detidos em território espanhol, com idades entre os 21 e os 43 anos, com antecedentes criminais por crimes de roubo em Espanha, foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Das buscas realizadas em dezembro do ano passado, resultou a apreensão de significativos elementos de prova, nomeadamente uma arma de fogo, réplicas de armas de fogo utilizadas nas ações criminosas, bem como material destinado à contrafação e falsificação de documentos de identificação e, também, documentação falsa. Foram, ainda, recuperadas duas viaturas de matrícula portuguesa que haviam sido alvo de roubo no nosso país.

A cidadã estrangeira detida pela PJ foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

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