Polícia detém mais três suspeitos em Boston

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Mais de duas semanas depois do ataque da maratona de Boston, a polícia da cidade anunciou a detenção de três colegas de faculdade de Dzhokhar Tsarnaev. Dois viverão ilegalmente nos EUA e um é cidadão americano.

A polícia de Boston anunciou a detenção de três suspeitos, no âmbito da investigação ao ataque da maratona de Boston. Dias Kadyrbayev e Azamat Tazhayakov, oriundos do Cazaquistão, e Robel Phillipos, cidadão americano, são acusados de terem prestado falsas declarações aos agentes do FBI.

Há ainda a suspeita de que Kadyrbayev e Tazhayakov terão depositado a mochila e o computador portátil de Dzhokhar Tsarnaev, suspeito do ataque de Boston, numa lixeira situada nas traseiras do apartamento onde viviam, em New Bedford, Massachusetts.

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Esta operação ocorreu após Kadyrbayev ter trocado mensagens de telemóvel com Dzhokhar, horas depois da fotografia deste último ter sido revelada pelas televisões americanas.

Misteriosas mensagens de telemóvel

O amigo cazaque disse-lhe que ele era muito parecido com um dos suspeitos. A resposta foi: “LOL! É melhor não me enviarem mensagens. Venham até ao meu quarto e levem o que quiserem.”

Os dois jovens do Cazaquistão estarão a viver ilegalmente nos EUA, após o visto de estudante ter expirado por falta de assiduidade de ambos.

Fotos dos suspeitos com Dzhokhar em Times Square

No ano passado, os dois cazaques acompanharam Dzhokhar até “Times Square”, uma viagem documentada com fotos no Facebook.

Na semana passada, o mayor de Nova Iorque revelou que a maior cidade americana seria o próximo alvo dos irmão Tsarnaev e que, na noite da detenção, ambos estariam a caminho de Manhattan para mais um ataque.

Tal não acorreu porque o carro roubado em que se deslocavam não tinha combustível suficiente para a viagem de cerca de três horas.

Após pararem para reabastecer e comprar bebidas energéticas, numa estação de serviço em Cambridge, cujo dono, Tarek Ahmed, conversou com o Expresso na semana passada, foram perseguidos pelas autoridades.

FBI em silêncio

O FBI não revelou, entretanto, mais detalhes sobre a amostra de ADN feminino encontrado num dos engenhos explosivos, mas adianta que a pista sobre Misha, o alegado cidadãos arménio, convertido ao Islão, personagem acusado por alguns dos familiares de ter radicalizado Tamerlan, foi abandonada.

Os irmãos Tamerlan e Dzohkhar Tsarnaev são acusados de terem levado a cabo o crime, que causou, no passado dia 15 de Abril, três mortos e 282 feridos.

Três dias após as explosões, ambos foram interceptados numa operação policial que terminou com a morte de Tamerlan, 26 anos, e a detenção de Dzhokhar, 19.

Ricardo Lourenço (Rede Expresso)
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