No relatório «The Global Competitiveness Report 2010-2011», Portugal obtém a classificação de 4,4 (numa escala de 0-7 pontos), depois de ocupar o 43º lugar nos dois índices anteriores (2009-2010 e 2008-2009).
No estudo que analisa 139 países (mais seis do que os do ano anterior), a Suíça mantém o primeiro posto, pelo segundo ano consecutivo, enquanto os Estados Unidos caem, do segundo para o 4.º lugar, ultrapassados pela Suécia e por Singapura, respectivamente nos 2.º e 3º lugares do Global Competitiveness Index deste ano (GCI 2010-2011).
Nos onze pilares de competitividade analisados, Portugal consegue a melhor classificação no capítulo “infra-estruturas” (24.º, com 5,4 pontos), saindo com a pior nota no pilar “Eficiência do mercado laboral” (117.º, obtendo 3,9 pontos). Neste capítulo, Portugal é o penúltimo do GCI (138º lugar) no critério específico “regras de contratação e despedimento”.
De acordo com a ficha que detalha o perfil de Portugal, os factores mais problemáticos do ambiente empresarial são a burocracia; legislação laboral restritiva; instabilidade governativa (legislação) e a fiscalidade.
Os rankings do GCI são baseados em dados de domínio público e nos resultados da uma pesquisa anual de grande alcance desenvolvida pelo World Economic Forum, em conjunto com os seus Institutos Parceiros (principais institutos de pesquisa e organizações comerciais) nos países analisados na pesquisa.
Este ano, mais de 13.500 líderes empresariais participaram desta análise a 139 economias incluídas no relatório.