Presidente da Ucrânia recua com período de tréguas

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Um comunicado divulgado perto das 23h de Kiev (21 de Lisboa), dá conta de ter terminado uma reunião do Presidente Viktor Ianukovitch com um grupo restrito de ‘conselheiros’ [membros do Grupo de Trabalho para a Resolução da Crise Política] e os líderes dos partidos da oposição.

No final da reunião,as “partes” acordaram na “declaração de tréguas”, e em dar “início às negociações com vista à cessação do derramamento de sangue e à estabilização da situação no país” para evitar a guerra civil.

Participaram neste encontro o Presidente do Parlamento,Volodymyr Rybak, Andriy Kliuyev – o homem de ‘mão’ de Ianukovitch nas negociações com a União Europeia, o vice-presidente, Andriy Portnov, a ministra da Justiça, Olena Lukash, e os dirigentes dos partidos da oposição Arseniy Yatsenyuk, Vitali Klitschko e Oleh Tiahnybok.

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Dez polícias entre as vítimas mortais

O último balanço do Ministério da Saúde ucraniano diz que os confrontos “fizeram pelo menos 26 mortos e 241 feridos hospitalizados, incluindo 79 polícias e cinco jornalistas”, refere a agência Lusa.

Há pelo menos dez polícias figuram entre as vítimas mortais.

O “Kiev Post” cita a agência Interfax para dar da existência de “quatro crianças, seis jornalistas e dois cidadãos estrangeiros, entre os feridos hospitalizados”.

O “Kiev Post” diz ainda o presidente da Comissão Europeia Durão Barroso falou hoje ao telefone com Ianukovich.

Obama proíbe 20 dirigentes ucranianos de entrarem nos EUA

Menos de uma hora depois de Ianukovitch ter falado ao país, os EUA anunciaram que iriam proibir 20 funcionários de topo do governo ucraniano de entrar em território americano. Os indivíduos afetados pela medida serão os alegados responsáveis pela ação violenta que deixou pelo menos 26 mortos em Kiev, na terça-feira.

De acordo com um funcionário do Departamento de Defesa dos EUA, citado pela Reuters, a identidade dos ucranianos afetados não será divulgada.

“Hoje decidimos restringir os vistos de 20 membros da cúpula do governo ucraniano e outros indivíduos que consideramos responsáveis pelos abusos de direitos humanos relacionados com a opressão política na Ucrânia”, escreve o jornal “O Estado de São Paulo”.

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