Programa Regional de Ordenamento do Algarve inclui consolidação do litoral

Entre os objetivos estão também o uso sustentável dos recursos para o crescimento económico, a melhoria dos modos e qualidade de vida e do emprego ou a atração e fixação de comunidades no meio rural

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A consolidação do sistema do litoral algarvio é um dos objetivos do novo Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Algarve, que entra em vigor na quinta-feira, segundo uma resolução publicada em Diário da República.

A resolução, aprovada a 20 de abril em Conselho de Ministros e que abrange também as regiões de Lisboa, Oeste e Vale do Tejo e do Alentejo, visa converter os planos regionais de ordenamento do território produzidos na primeira década do século XXI em programas que reflitam as novas realidades sociais e económicas.

A medida visa “garantir a atualidade dos instrumentos face à intensa transformação social e aos desafios do futuro, designadamente no que respeita às alterações climáticas”, para “permitir que cada uma das regiões de intervenção das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional disponha de um programa estratégico concertado, capaz de suportar as grandes opções territoriais”.

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Na resolução publicada, são apontados os objetivos do Programa Regional de Ordenamento do Território do Algarve, nomeadamente, “promover a preservação dos ecossistemas, dos recursos naturais e da paisagem” ou “consolidar o sistema do litoral definido no PROT Algarve, face à elevada sensibilidade ecológica e à vulnerabilidade da zona costeira” da região.

Entre os objetivos estão também o uso sustentável dos recursos para o crescimento económico, a melhoria dos modos e qualidade de vida e do emprego ou a atração e fixação de comunidades no meio rural.

“Consolidar o sistema do litoral definido no PROT Algarve, face à elevada sensibilidade ecológica e à vulnerabilidade da zona costeira, numa faixa do território em que se localiza a maioria dos aglomerados urbanos de grande dimensão do Algarve, e onde se concentram as atividades económicas motoras do desenvolvimento regional”, é um dos objetivos do novo programa.

O programa vai também procurar “promover a descarbonização, a transição energética – designadamente, nos domínios da mobilidade, energias renováveis e eficiência energética -, e fomentar uma economia circular, em linha com os desígnios do Pacto Ecológico Europeu”.

Criar um modelo territorial equilibrado e “fomentar a conectividade regional por via da promoção da intermodalidade e do reforço da integração de redes de acessibilidades e de mobilidade, intra e inter-regional” também são metas previstas.

A conversão do plano em programa regional do Algarve inclui ainda preocupações com a equidade territorial, a ligação entre litoral e interior e a redução das desigualdades socioeconómicas nas quatro unidades territoriais terrestres da região (Litoral Sul e Barrocal, Costa Vicentina, Baixo Guadiana e Serra), prossegue o documento.

O programa algarvio deve, ainda, “melhorar a governança e a cooperação transfronteiriça” e “desenvolver esforços acrescidos na concretização de modelos de cooperação mais amplos” para potenciar “complementaridades” nas áreas “económico empresarial”, de “infraestruturas e serviços públicos” e na “valorização do capital natural e do património cultural”.

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