PSD: Cristóvão Norte quer saúde na região elevada a prioridade nacional

O deputado esteve reunido com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins

ouvir notícia

- Publicidade -spot_img

Cristóvão Norte, deputado algarvio e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, foi recebido pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, numa audiência em que foram discutidos “os principais estrangulamentos que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta no Algarve”, avançou o PSD/Algarve.

À margem do encontro, Cristóvão Norte assinalou que a ministra “(…) conhece detalhadamente a situação, sabe a tarefa exigente e muito complexa em relação ao Algarve que tem pela frente, mas compreende quão importante é não adiar mais decisões fundamentais para a região. Só trago motivos de esperança, os quais são reforçados por se tratar de alguém muitíssimo competente. Agora, ninguém se iluda. A situação presente é muito má e não se resolve de um dia para o outro”, vinca o social-democrata em comunicado.

O parlamentar algarvio lamenta ainda o legado que foi deixado na saúde no Algarve, descrevendo “uma ULS sem recursos, funcionários da antiga ARS por colocar, serviços em total falência operacional, decisões relativas ao novo hospital adiadas, médicos de família que não existem, especialidades como a anestesiologia, pediatra, ortopedia, entre outras, sem capacidade de resposta, o hospital de Portimão com dificuldades extremas”.

- Publicidade -

“O que se progrediu nalguns domínios não compensa, nem de longe nem de perto, o que se perdeu. O acesso à saúde ficou mais longe dos algarvios nos últimos anos e esta ‘reforma’ das ULS deixou tudo armadilhado”, afirma.

Ainda assim, o deputado do PSD não deixa de ser exigente relativamente ao processo do novo hospital. “O processo do novo hospital tem que avançar rapidamente, em regime de parceria público-privada, pois só assim será possível igualdade de circunstâncias para se contratarem médicos que estão a fugir para o privado. É também decisivo por em prática o programa de emergência para diminuir as listas de espera de consultas, cirurgias e exames em colaboração com o setor associativo e privado – são perto de 15000 utentes na região com os tempos máximos de espera ultrapassados, às vezes com mais de três anos para ter uma mera consulta. Mas isto é só o princípio. Há muito por fazer para ter um SNS que minimamente responda”, frisa.

- Publicidade -
- Publicidade -spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.