Ramalho Eanes: Entrada do FMI em Portugal foi “indispensável”

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O Fundo Monetário Internacional desempenhou em Portugal um papel indispensável, considerou em entrevista à agência Lusa António Ramalho Eanes, Presidente da República nas duas vezes que o Fundo interveio no país desde que Portugal aderiu, há meio século.

“A vinda do FMI a Portugal naquelas alturas, em 1977 e 1983, era indispensável porque não tínhamos disponibilidade suficiente em divisas para mantermos o regular abastecimento do país. De uma maneira mais prosaica, tínhamos que ter dinheiro estrangeiro para podemos comparar no estrangeiro, nomeadamente alimentos”, disse Ramalho Eanes.

Portugal aderiu há 50 anos ao FMI, em 21 de novembro de 1960. Olhando para trás, o balanço feito hoje pelo único Presidente da República que viu a instituição lançar mão à economia portuguesa é elogioso.

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