Remate certeiro: Agora vamos acreditar e a confiar em quem?

Agora vamos acreditar e a confiar em quem?
MÃE. EU VOU MORRER?…

Será que é cada vez mais VERDADE, que perante os indiscritíveis acontecimentos, com que a Rússia tem vindo a pôr as patas em cima da Ucrânia, que o mundo vai ter que engolir tudo o que disse nos últimos 50 anos?


E será que o mundo nos vai pedir desculpa?


E será que vamos ter que reconstruir a uma nova e SÉRIA, política de segurança das nações?


Será que temos que proibir, que não sejam permitidos que as maiores potencias e não só, durmam com as suas amantes, pois de manhã estão com a Alemanha e à noite no vale dos lenções com Moscovo. Ou então, de manhã andam aos beijos com o senhor Biden e à noite, com a roupa com que nasceram estão todos enrolados com o senhor Xi Jinping, para não falarmos das teias de outros idiotas namorados e amantes, que num dia amanhecem nos canais de Veneza e quando anoitece estão engatados na escuridão do Mosteiro dos Jerónimos.

Ucrânia resiste. Mas até agora caminha sozinha


O mundo, todo o mundo, perdeu a vergonha, e como diria Teixeira Gomes, andam em busca de folhas de videira para se cobrirem.


Este é o golpe mais hediondo e o mais dramático que está a acontecer na Europa a um País soberano, legitimidade pelo próprio agressor, que tornado compressor agora lhe caiu em cima, que ficamos de tal forma estupefactos, que já não acreditamos em nada. Em nada e em coisa nenhuma.


E este é um exemplo de ganância à dimensão maior, nunca vista, nunca pensada, a não ser pelo senhor Putin, organizada até ao mais impensável pormenor, que quando lhe quiseram ir ao bolso, já tinha mudado de calças…


O mundo precisa de verdade. A Europa se não muda, e terá que mudar nos próximos SEGUNDOS, começa a cair no descrédito, e fora da razão, que então julgávamos impensável, quando cada vez mais é a uma grande superfície comercial, que às vezes tem uns produtos mais baratos que faz chegar aos pobres, a quem devolvem uns descontos de vez em quando como aqueles prémios que vinham na farinha Amparo, porque estes donos do mundo estão comprometidos, com o dinheiro ensanguentado que possuem…


Esta é a hora de acordarmos, e cada vez mais sentirmos os avisos tantos, que nos foi deixando António Aleixo, e este que vos transcrevo agora é o mais assertivo sobre o horrível momento que vivemos:

Vós que lá, do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo, a sério!

Não vou fugir ao assunto, mas quando estamos à beira de chegar aos 48 anos de DEMOCRACIA, começamos naturalmente a duvidar, do que agora nos faz acordar para os compromissos não cumpridos, e para os diferenciados responsáveis portugueses, que também têm as suas amantes, esquecendo os filhos, que são o povo.


Aqui as namoradas e amantes são as clientelas que vão aumentado nas estranhas e entranhas sociedades e clubes, onde o poderio político, da banca e de outras doutrinas com cola nas mãos, fazem de nós cães sem trela, que quando nos julgamos livres, somos abatidos na esquina a seguir.


Este é o Carnaval mais dramático vivido pela sociedade das nações, o que é estranho, pois nunca o evento tinha coleccionado tantos cabeçudos e gigantones feitos de barros dourados, amassados e moldado por mãos ensanguentadas, e cujo calor humano lhes dá resistência, como então os derretiam nos fornos dos campos de concentração.


Mas voltemos à invasão da Ucrânia, que por mais que sejam os especialistas geoestratégicos, geopolíticos e outros geos, tem sido a esfera militar. De militares que vêm quase do nosso tempo, que melhor nos fazem entender: quem, onde, como e quando, mas cujo rio de água límpida e transparente, vai logo esbarrar no borrão, isto é, nas mãos atadas, em que o mundo civilizado está, porque se comprometeu, sem se comprometer, assim a modos, de que não vai haver azar, e sentimo-nos encalhados, apesar do vento e da maré a favor, e da capacidade dos marinheiros.


A Ucrânia, é um rosto ensanguentado. Uma Ucrânia, com vista para Auschwitz, o maior campo de concentração, rede maior, da Polónia anexada, pela Alemanha nazi e o maior símbolo do holocausto…


E foi há 77 anos e alguns dias (27 de Janeiro de 1945), que as tropas soviéticas, chegaram a Auschwitz, mas desta vez, para libertar o maior símbolo do holocausto.

Afinal a libertação de Auschwitz foi há 77 anos e alguns dias. Oxalá a história não se repita


E agora, e de propósito, martelamos a data, como o silvo angustiante das sirenes que ecoam por toda a Ucrânia, que 77 anos depois, empurrados pelo ódio do senhor Putin, os soldados russos se encaminham para uma ocupação, para uma nova forma de extermínio.


Soldados russos, que são o coração do seu povo, cujo exército, como afirma a opinião publica de Moscovo, tem de longe muito mais prestígio que Putin, e por isso, aqui e ali, o povo russo, vagueia por vários lugares do país, em forma de manifestação, contra a guerra. Não sabemos se são contra a invasão da Ucrânia, o que sabemos é que não querem ver os seus filhos tornados carne para canhão, como a Rússia está a fazer na Ucrânia.


Já quando quase que vai escorrendo das nossas memórias, o incontável número de cemitérios, existentes em vários lugares da Europa, dos USA, da Rússia, Portugal repleta de americanos, russos, franceses, polacos, alemães, portugueses, ingleses, que morreram para conquistar a paz, são cada vez mais visíveis, mais claros, os sinais, que os homens dos palácios, das sociedades organizadas, nos enganaram. Falharam com o mais elementar dos compromissos: A verdade e o humanismo.


E durante a pandemia, que ainda não acabou, até porque diariamente, anexamos a outros blablás, que ela veio para ficar, sendo agora, perante o rasto de destruição e desumanismo deixados pelas tropas russas… apenas e só como uma espécie de golfinho, que às vezes vem à superfície para nos dizer que ainda anda por ai. Que ainda rabeia. Que não pára de matar…


É urgente que a comunidade internacional, que nos andou a enganar, pegue na trouxa, como diz o Zeca Afonso e desande, e nesta fuga, diga aos russos que façam as malas e regressem à casa.


Se calhar já não fará sentido, ou talvez faça, falarmos do Vietname, do Camboja, de Angola, da Guiné, de Moçambique, da India.


Se calhar não fará sentido ou talvez faça, falarmos do Afeganistão do Iraque, da Síria, dos grandes senhores de África, que arrasam, mutilam, fuzilam.


Se calhar não fará sentido ou talvez faça, falarmos da hipocrisia, do verbo de encher em que nos transformamos, afinal e pelo que está à vista, com alicerces e placas de palha em que o mundo assenta, quando julgávamos, porque acreditámos, que tudo estivesse assente em verdadeiros alicerces e placas de aço…


E agora, até já nem faz sentido, o Hino do Liverpool, porque como se está a ver na Ucrânia, o povo ucraniano, está a CAMINHAR SOZINHO….

When you walk through a storm
Hold your head up high
And don’t be afraid of the dark
At the end of the storm
There’s a golden sky
And the sweet silver song of a lark
Walk on
Through the rain
Walk on […]
And you’ll never walk alone
You’ll never walk alone
Alone […]”


Hino do Liverpool Football Club

Quando você andar através de uma
tempestade
Mantenha sua cabeça erguida
E não tenha medo do escuro
No final da tempestade
Há um céu dourado
E a canção doce e prateada de uma cotovia
Siga em frente
Através da chuva
Siga em frente
Através da chuva
Caminhe através do vento
E se seus sonhos forem abalados e perdidos
Siga em frente (siga em frente)
Siga em frente (siga em frente)
Com esperança (com esperança)
Em seu coração
E você nunca andará sozinho
Você nunca andará sozinho
Sozinho
Siga em frente (siga em frente)
Siga em frente (siga em frente)
Com esperança (com esperança)
Em seu coração
E você nunca andará sozinho
Você nunca andará sozinho
Sozinho
Você nunca vai
Você nunca vai andar sozinho
Siga em frente (siga em frente)
Siga em frente (siga em frente)
Com esperança (com esperança)
Em seu coração
E você nunca andará sozinho
Você nunca andará sozinho
Sozinho
Você nunca vai andar
Você nunca vai andar sozinho

Finalmente, o que é que se poderá responder a uma criança, que pergunta à MÃE:

-Mãe eu vou morrer?

Neto Gomes

Deixe um comentário

Exclusivos

O Algarve vive os desafios duma região que cresceu acima da média nacional

O Governador do Banco de Portugal, natural de Vila Real de Santo António, visitou...

Lar de Demências e Alzheimer em Castro Marim acompanha a elite das neurociências

Maria Joaquina Lourenço, com os seus quase 90 anos, vai caminhando devagar, com o...
00:33:23

Entrevista a Mário Centeno

Recebemos o ilustre conterrâneo, Professor Mário Centeno nas nossas instalações. Foi uma honra imensa poder entrevistá-lo em exclusivo. O Professor, o Governador, deixou os cargos à porta e foi num ambiente familiar que nos falou, salientando que se sentia também honrado em estar naquilo que apelidou de “o nosso jornal”. Hoje, como todos os, verdadeiramente, grandes, continua humilde e afável.

Agricultura regenerativa ganha terreno no Algarve

No Algarve, a maior parte dos agricultores ainda praticam uma agricultura convencional. Retiram a...

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.