Renovação Comunista solidária com as populações do interior

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Associação reuniu em Alcoutim e recordou os 10 anos passados sobre as sanções aplicadas pelo PCP a Edgar Correia, Carlos Luís Figueira e Carlos Brito

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O presidente da direcção da Associação Renovação Comunista, Paulo Fidalgo, lamentou as “péssimas consequências sociais e regionais da política de austeridade do governo de Passos Coelho” e defendeu a convergência dos partidos e forças de esquerda para a “construção de uma alternativa democrática ao actual executivo” e “à sua política de desastre nacional”.

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O dirigente, que falava em Alcoutim durante um jantar convívio com associados, recordou a passagem de 10 anos sobre as sanções decretadas, em julho de 2002, pela direcção do PCP contra Edgar Correia, Carlos Luís Figueira e Carlos Brito e salientou que “o tempo decorrido deu razão ao movimento renovador”, de que eram na altura destacados activistas juntamente com João Amaral, também sancionado com a exclusão das listas da CDU.

Os participantes no jantar a evocaram e prestaram homenagem à memória de dois dos principais fundadores da Renovação Comunista, João Amaral, falecido em janeiro de 2003, e Edgar Correia, falecido em abril de 2005.

“Ao realizar este jantar convívio em Alcoutim, a Renovação Comunista quis chamar a atenção para a gravíssima situação do interior do país a partir de um município que, apesar de já duramente flagelado pela desertificação, o Governo não hesita em querer sujeitar a novos sacrifícios que a vão agravar e provocar mais abandonos de população”, explicam os seus associados.

Os membros da Renovação Comunista lembraram o “não” do Governo à construção da ponte Alcoutim-Sanlúcar e ao prolongamento do IC 27 até Beja, bem como o encerramento de serviços públicos. Neste sentido, lamentaram o encerramento do serviço de Segurança Social de Martim Longo e a intensão do executivo de “acabar com a estação dos CTT, em Alcoutim”.

“Além destes, a ameaça de encerramento está pendente sobre outros serviços públicos indispensáveis a uma população que dista cerca de 40 quilómetros de qualquer outra sede de concelho”, frisam os membros da Renovação Comunista.

Para os renovadores comunistas, os membros do actual Governo “parecem tão estrangeiros como os da troika”, já que “não conhecem minimamente o país e, além das suas subordinações aos grandes interesses, não são capazes de medir as consequências dos seus actos”, explicam.

“A política regional do Governo de Passos Coelho é tão desastrosa como a sua política social. Se esta está a matar o Estado social, aquela está a matar o país a começar pelo interior”, afirmam.

A Renovação Comunista solidariza-se, assim, com a “resistência das populações” do interior às medidas de “austeridade cega” do Governo. Ao mesmo tempo, aplaude e apoia “aqueles que perante a insensibilidade dos governantes, não desistem de trabalhar para valorizar as belezas e as potencialidades para o desenvolvimento das suas terras, concelhos e regiões”.

O dirigente, que falava em Alcoutim durante um jantar convívio com associados, revelou que a Renovação Comunista participará no Congresso Democrático das Alternativas, marcado para 5 de outubro, e levarám a cabo outras manifestações para celebrar a mesma data e as próximas eleições autárquicas.

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