Residentes do Sul são os que menos recorrem a consultas de saúde mental

O estudo teve por base uma amostra de 801 inquiridos

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Uma análise recente sobre os níveis de stress e saúde mental entre os portugueses revelou diferenças significativas entre a região Sul e a média nacional. No sul, verifica-se uma incidência menor de níveis de stress elevados, maior incidência de sintomas do foro mental (ansiedade, depressão, ataques de pânico) e menos frequência a procurar ajuda.

De acordo com os dados recolhidos no estudo “Estado de Saúde geral da população portuguesa”, realizado recentemente pela Marktest, para a Medicare, os residentes na região Sul demonstraram uma incidência menor de níveis de stress elevados – nos últimos 6 meses, em comparação com a média nacional, representando 43% e 51,7%, respetivamente.

Embora a incidência de sintomas do foro mental (ansiedade, depressão, ataques de pânico), nos últimos 12 meses, na região Sul, seja ligeiramente superior à média nacional, atingindo 42,8% e 39,5%, respetivamente, o “mais alarmante é a taxa de indivíduos que não realizam consultas de saúde mental, mesmo após experimentar esses sintomas”.

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A análise revela que 67% dos residentes que sofreram sintomas do foro mental acabaram por não procurar ajuda médica e não realizaram nenhuma consulta da respetiva especialidade, em comparação com os 51% da média nacional para a faixa etária dos 18 aos 64 anos.

“Estes dados destacam a importância de criar uma consciência pública mais ampla sobre a saúde mental e reduzir o estigma associado a procurar ajuda profissional quando se sente essa necessidade”, comentou Catarina Real, Head of People and Wellbeing na Medicare.

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