José Roquette pondera parar o investimento turístico face às dificuldades colocadas pela banca, mas acredita poder chegar a um acordo.
O empresário José Roquette, promotor de um megaprojeto turístico junto ao Alqueva, no concelho de Reguengos de Monsaraz, pondera desistir do projeto face às dificuldades de financiamento colocadas pelos bancos CGD e BPI.
A obra no Alqueva está parada à espera de €35 milhões para concluír a primeira fase, onde já foram investidos cerca de €55 milhões, metade dos quais de capitais próprios.
“Apesar do Parque Alqueva ter sido classificado pelo Governo como Projeto de Interesse Estratégico Nacional (PIN) em agosto de 2011, não foi ainda possível concluir o modelo de financiamento com adequada repartição de risco com os bancos financiadores, em”, adianta José Roquette, frisando que “não podemos continuar a suportar esses custos, sem um modelo de financiamento aprovado”.
Para o empresário, pode haver luz ao fundo do túnel. “Embora esteja muito preocupado, ainda acredito que seja possível chegar a um acordo que permita continuar o projeto com adequada repartição do risco entre todos os intervenientes”, salienta José Roquette.
“Se tal não se vier a verificar, será com enorme tristeza e frustração que tomarei a decisão de parar definitivamente o projeto, o que implicará a perda de cerca de 200 empregos diretos e 300 indiretos, e o fim do projeto âncora do destino Alqueva”, avança o empresário.
Que pena. Não chegaram a comer até rebentar, e agora já estão a arrotar (quer dizer, a ameaçar). Então e se aquilo der para o torto, que parece estar mais para tal, do que para outra coisa, lá vamos nós contribuintes ficar com mais uns milhões à perna, resultantes de mais um frustrante investimento da CGD?
O snr. Roquete (com um “t” e já chega) não se enxerga? Porque é que ele não vai desencatar um príncipe do petróleo para o apoiar naquele projecto PIN megalómano parado, tal qual outros iguais aqui pelo Algarve (Vale de Lobo) construído em zona protegida, e até agora por inaugurar?