O algarvio Ruben Faria ficou na oitava posição da geral (nas motos) do rali Dakar, que este ano voltou a desenrolar-se na Argentina e no Chile, a sua melhor prestação de sempre (em 2010 tinha sido 11.º). Porém, esta edição deixou-lhe algum amargo de boca devido à penalização de duas horas que o arredou dos cinco primeiros lugares.
“É o meu melhor resultado de sempre e estou feliz por isso, mas fica o sabor amargo das duas horas de penalização que me tiraram a possibilidade de discutir a quarta posição final. Sei agora que falhei o ‘waypoint’ por 38 metros, o que me deixa ainda mais chateado”, desabafou o piloto de Moncarapacho.
No entanto, Ruben Faria ressalvou que a experiência adquirida também foi importante. “Sinto que aprendi bastante e mostrei que o meu lugar era seguramente entre os cinco primeiros deste Dakar. Mas as corrida são mesmo assim e não vale a pena estar sempre a lamentar o sucedido.”
O piloto algarvio foi um dos animadores desta edição do Dakar. Mesmo sendo o ‘aguadeiro’ de Cyril Després, mostrou toda a sua rapidez e a certeza da escolha por parte do piloto francês.
“Sei qual era o meu papel na prova e na equipa que defendo. Estou numa curva de aprendizagem e nestas duas últimas semanas aprendi bastante, especialmente porque estou ao lado da melhor pessoa para o fazer, o Cyril Després.”, explicou Ruben Faria, ainda em Buenos Aires, no final de mais um Dakar.
Recorde-se que o grande destaque desta edição, e na categoria de motos, foi para o também português Hélder Rodrigues, que conseguiu a melhor classificação de sempre de um português, a terceira posição, atrás de do francês Cyril Després e do espanhol Marc Coma, vencedor da edição deste ano.