O presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro, manifestou o seu desagrado e mostrou-se surpreendido pela intenção do Governo de encerrar o serviço local de Finanças daquela vila.
“O encerramento do Serviço Local de Finanças vem contrariar um projeto contínuo em prol do desenvolvimento e promoção da qualidade de vida no concelho são-brasense e pelo qual o executivo da autarquia tem vindo a trabalhar nos últimos anos, colocando sempre as pessoas no centro das suas prioridades”, refere a edilidade em comunicado enviado às redações.
Entretanto, Vítor Guerreiro já solicitou à ministra de Estado e das Finanças o agendamento de uma reunião, com a maior brevidade, para expor as suas preocupações, obter mais esclarecimentos e saber quais os motivos em que assenta esta decisão.
Escolas poderão encerrar já no próximo ano letivo
Após conhecer a intenção do governo de encerrar o serviço local de Finanças, Vitor Guerreiro foi confrontado com a possibilidade de encerramento de algumas escolas do 1.º ciclo do ensino básico no concelho, já no próximo ano letivo.
O autarca, que tomou conhecimento desta possibilidade numa reunião com o delegado regional de Educação do Algarve, considera que o governo de coligação PSD/CDS “não reconhece o papel e a importância do poder local” e que “recusa trabalhar em articulação com as autarquias locais desrespeitando, deste modo, a população, os munícipes”.
“Permitir o encerramento de escolas do 1.º ciclo do ensino básico é proibir os mais jovens de um acompanhamento e uma educação de proximidade, com maior qualidade nas relações sócio pessoais, revelando uma total desconsideração pela conciliação da vida familiar com a vida profissional e contrariando a possibilidade de um futuro de sucesso para estas crianças e para a nossa sociedade”, refere o edil são-brasense.