Segunda fase da Via Algarviana busca autossustentabilidade

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Aposta no Ecoturismo no interior algarvio reforçada

A criação de um modelo de gestão e manutenção da Via Algarviana, a atualização dos materiais informativos e de promoção com as novas atividades associadas à via e a promoção nacional e internacional do Ecoturismo no Algarve são pontos essenciais desta candidatura

Os responsáveis pela Via Algarviana conseguiram a aprovação e consequente cofinanciamento da União Europeia para avançar com uma segunda fase do projeto. Na apresentação realizada esta terça-feira no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, em Faro, os responsáveis explicaram que esta fase visa essencialmente acrescentar mais valor e dinâmica ao percurso e condições de sustentabilidade. Ao JA, a coordenadora do projeto, Anabela Santos explicou: “uma das ações que esta candidatura contempla é um estudo de modelo de gestão por forma a tornar a Via Algarviana autosustentável, deixando assim de depender de candidaturas a fundos comunitários”.
“Fará sentido que entidades públicas como os 11 municípios parceiros nesta candidatura sejam atores neste modelo,bem como algumas empresas privadas nomeadamente na área da animação turística que atuam e comercializam na Via Algarviana”, refere a Almargem.
Para esta fase que termina em dezembro de 2012, a Almargem enquanto entidade líder do projeto conta um orçamento de 1,4 milhões de euros. O valor é o resultado do cofinanciamento comunitário de 950 mil euros através do PO Algarve 21 e de uma comparticipação de 521 mil euros repartidos pela Almargem, autarquias, Associação de Turismo do Algarve (ATA) e Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA).
O valor pode parecer substancial mas a lista de tarefas a que os responsáveis se propõe também é considerável. De acordo com as informações facultadas, a candidatura é direcionada ao Ecoturismo no Algarve e vai tentar colmatar algumas lacunas detetadas na região. A construção de um Portal Regional de Ecoturismo no interior algarvio com capacidade de divulgar atividades, programas turísticos, acolher uma central de reservas on-line e a criação de três vídeos promocionais do Ecoturismo no Algarve são alguns dos trabalhos que deverão potenciar o dinamismo da Via e consolidar a sua promoção além-fronteiras. O Birdwatching é uma das atividades ecoturisticas que tem vindo a ganhar o carinho e esforço de várias entidades regionais como é o caso da ERTA e da ATA que nesta fase da Via Algarviana assumem a responsabilidade da promoção e divulgação da Via. Ainda na área da observação de aves, os responsáveis esperam agora aplicar no terreno as conclusões de um estudo de identificação de pontos-chave de observação, designados por Hotspots que a ERTA encomendou e que inclui os projetos das estruturas que terão de ser construídas e a criação de um logotipo e imagem que passarão a ser usados em toda a região de forma uniforme.
A Via Algarviana acolhe quatro Hotspots nos concelhos de Castro Marim, São Brás de Alportel, Loulé e Vila do Bispo. Nos troços da Via Algarviana que atravessam estes concelhos serão instalados percursos pedestres temáticos alusivos à avifauna existente, com estruturas de apoio. As salinas do Cerro do Bufo, na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António vão ter um dos observatórios enquanto na Cabranosa em Sagres, um dos locais mais visitados na região para a observação da migração outonal de aves irá ter um miradouro.

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Via recheada com rotas temáticas

Os novos materiais informativos sobre a Via Algarviana já vão apresentar as mais recentes novidades e propostas. No concelho de Monchique (…)

JA/SCS
[peça publicada na íntegra na edição de 8 de setembro de 2011 do Jornal do Algarve]
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