Preveem-se condições meteorológicas bastante variáveis nesta reta final de abril. Após vários dias de muito calor, mas também de aguaceiros, trovoadas e queda de granizo, a cada vez mais provável passagem de uma depressão no próximo fim de semana provocará um temporal com características mais invernais do que primaveris em Portugal continental.
Uma depressão fria isolada de cariz atlântico aproximar-se-á vertiginosamente do noroeste da Península Ibérica – Galiza (Espanha) e Noroeste de Portugal (Minho e Douro Litoral). Devido às características que apresenta, não se exclui a possibilidade de que seja classificada como uma depressão de grande impacto (se assim for, receberá o nome Sancho).
Para o sul do país prevê-se céu geralmente muito nublado, com boas abertas no Baixo Alentejo e no Algarve durante a tarde. Períodos de chuva ou aguaceiros, em geral fracos, sendo menos prováveis no interior do Baixo Alentejo e no sotavento algarvio. Vento fraco a moderado (até 30 km/h) de noroeste, rodando gradualmente para sudoeste, e soprando por vezes forte (até 45 km/h) na faixa costeira e nas terras altas a partir da tarde, com rajadas até 60 km/h.
Descida da temperatura máxima, em especial no barlavento algarvio.
O céu vai ficar bastante encoberto e ocorrerá precipitação em várias regiões do país, sendo mais abundante e intensa nas zonas situadas a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela e sobretudo naquelas que se localizam a oeste da Barreira de Condensação, nomeadamente os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e partes ocidentais dos distritos de Vila Real e Viseu. Para o Minho e Douro Litoral existe, ademais, o risco de ocorrência de trovoadas e granizo.
Terça e quarta-feira com sol e estabilidade atmosférica, apesar do arrefecimento gradual
Esta terça-feira (23) caracterizou-se, outra vez, por um panorama de céu pouco nublado ou limpo. O vento soprou fraco a moderado do quadrante Leste, por vezes forte nas terras altas. Ocorreu, de novo, uma pequena descida das temperaturas e alguns locais do Nordeste Transmontano e adjacentes à Cordilheira Central ficaram no “limite” da formação de geadas (termómetro a rondar os 0 ºC). O Arquipélago dos Açores registou períodos de céu nublado e de chuva fraca e o da Madeira uma situação meteorológica geralmente estável, com nuvens dispersas.
