Tensão e confusão em França. Operações policiais e rusgas em curso. Suspeitos vistos no norte e… noutros locais

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A polícia continua a multiplicar intervenções em diversas localidades da região parisiense

A França inteira parou um minuto ao meio-dia de hoje para prestar homenagem às vítimas do terrorismo – 12 mortos na quarta-feira num ataque ao semanário “Charlie Hebdo”, no centro da capital francesa, e um outro morto na manhã desta quinta-feira, num tiroteio em Montrouge, a sul da capital francesa.

Os sinos de todas as igrejas de Paris tocaram às 12h (11h em Lisboa), altura em que toda a França prestou uma emotiva homenagem aos jornalistas e polícias mortos.

“Claro que estamos chocados e inquietos, enquanto os terroristas andarem à solta tudo pode acontecer”, disse ao Expresso um cliente do café Flash no boulevard Voltaire, a dois passos da sede do semanário atacado. Na capital francesa, a tensão subiu uns pontos nas últimas horas devido a um novo tiroteio, às 8h (7h em Lisboa), a sul de Paris, que envolveu pelo menos um homem fortemente armado e equipado com colete à prova de bala. Horas depois, continua sem se saber se este novo caso estará relacionado com o ataque na véspera contra o “Charlie Hebdo”.

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A polícia continua a multiplicar intervenções em diversas localidades da região parisiense, onde o nível vermelho do plano “alerta-atentados” foi desencadeado desde quarta-feira. As autoridades mobilizaram todas as forças disponíveis para procurar os suspeitos e garantir – incluindo com forças militares – a segurança dos cidadãos.

Ao meio-dia estavam em curso rusgas com impressionantes batalhões da polícia em Montrouge, mas igualmente em Arcueil, na periferia de Paris. Fontes diversas indicavam estarem igualmente a ser efetuadas outras operações noutras localidades e montados bloqueios de estradas nalgumas zonas da capital, nomeadamente no nordeste, na região de Soissons.

Depois da publicação das fotos dos dois suspeitos do ataque ao jornal satírico, populares têm telefonado à polícia dizendo tê-los visto um pouco por todo o lado, sobretudo na região parisiense. Um empregado de uma gasolineira no nordeste da França, na região de L’Aisne, garante que os viu armados e esta informação foi levada a sério pela polícia.

A emoção e a inquietação são evidentes em alguns bairros centrais de Paris. As autoridades continuam em permanentes reuniões de crise e apelam à unidade da nação e à vigilância dos cidadãos contra o terrorismo.

RE

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