Três Tristes Tigres e Catarina Furtado protagonizam agenda cultural do Cineteatro Louletano

Em janeiro regressa também o Cinema Francês

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O Cineteatro Louletano apresentou, esta semana, a sua programação cultural para o primiro mês do ano.

Janeiro é sinónimo de residências artísticas no Cineteatro Louletano, como é o caso de “Thy Brain”, de Maria Fonseca, na área da dança. Entre 4 e 15 de janeiro, este trabalho de fundo faz um paralelismo entre a anatomia do cérebro, a arquitetura do espaço de palco e a sua tradução emocional.

Nem todas as residências resultam obrigatoriamente em espetáculos, mas “RELOAD – Nenhum Lugar é, sem um Génio…” terá em Loulé essa componente. Esta residência, prevista entre 10 e 19 de janeiro, é uma performance participativa que integrará pessoas do tecido local, com um objetivo: colocar a hipótese de recomeçar do zero um pensamento sobre a nossa própria existência. RELOAD termina com um espetáculo, no dia 20 de janeiro, às 21h00, no Cineteatro Louletano, com a participação das pessoas que integraram o processo criativo.

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Em janeiro regressa também o Cinema Francês, um ciclo promovido em Loulé pela Alliance Française com o apoio do Cineteatro Louletano, que traz ao Auditório do Solar da Música Nova um novo filme a cada mês. A 10 de janeiro, pelas 21h00, o Filme Francês do Mês será “La Vie Scolaire, de Grand Corps Malade Mehdi Idir”, uma comédia de 2021, com entrada gratuita.

No dia 21, às 21h00, o regresso em grande de uma banda mítica que marcou uma geração. Ana Deus, o ex-GNR Alexandre Soares, Miguel Ferreira, Fred Ferreira, Rui Martelo e Eleonor Picas. Pague três… e leve seis (músicos)! Falamos dos Três Tristes Tigres, banda liderada por Ana Deus (ex-BAN) que ficou famosa com a canção “O Mundo a Meus Pés”, entre tantas outras. A banda juntou-se e vai reencontrar-se com uma vertente mais rockeira e eletrónica, com canções retiradas do álbum de regresso da banda “Mínima Luz” – primeiro disco dos Tigres.

Também a 21, às 17h00, continuam os concertos ‘Crescendo’, pelo Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado, espetáculos de entrada gratuita no Auditório do Solar da Música Nova.

No dia seguinte, a 22, pelas 15h00, chegam as Janeiras, com o tradicional Encontro de Charolas. Participam o Grupo de Janeiras da AGAL (Rancho Infantil e Juvenil de Loulé), as Charolas das Barreiras Brancas- AGAL, o Grupo Coral de Quarteira, o Grupo de Charolas da Casa do Povo da Conceição de Faro, a Charola Juvenil Bordeirense e a Charola da Banda Musical de Tavira.

A 23, regressa um Festival que ganhou novo nome no ano passado, mas que inclui a já conhecida Monstrar – a Mostra de Cinema Social. Durante uma semana, até dia 28, a Algarve Film Week – organizada pelo Loulé Film Office – traz a Loulé filmes e documentários de referência, incluindo ainda os Prémios Cinetendinha e a participação de um Festival convidado, desta vez o Cine Atlântico, dos Açores.

A 26, às 19h00, programação dirigida especialmente à infância e às famílias, com uma intérprete muito especial: Catarina Furtado. A apresentadora de televisão é a narradora de uma estória candente, que é também uma lição sobre sustentabilidade ambiental. Um evento que é um livro, um disco e um espetáculo e que tem também a participação de José Pedro Gil na voz e narração e de Emanuel de Andrade no piano.

Quase a fechar o mês, ainda há lugar para uma outra peça dirigida à infância, a 29 de janeiro. É teatro que contempla dança, com “Capuchinho”, pelo Teatro Plage, com duas sessões, para ver às 10h00 e às 11h30, para bebés e famílias. A expressão corporal e a dança relevam o perfil da sonoridade da sílaba e da música, numa encenação de Paulo Lage e coreografia de Elsa Madeira.

E por fim, mas não menos importante, um concerto de Rita Vian, no ciclo Ilustres Desconhecidos, para ver e ouvir a 29 de janeiro às 17h00, no Auditório do Solar da Música Nova, com Língua Gestual Portuguesa. A voz desta “ilustre desconhecida” já não é propriamente estranha a algumas playlists de rádios nacionais, caso do remix de Branko para o single “Sereia” ou do tema “Purga”, que conta com um vídeo realizado por João Pedro Moreira (Buraka Som Sistema, Regula, Dino D`Santiago).

A terminar, mais uma residência artística, desta vez com “Conversas Emergentes”. O Plano Nacional das Artes e a Companhia Caótica juntam-se para conversas/laboratórios regionais que, ao longo da Bienal Cultura e Educação” irão percorrer o país para tomar o pulso da criação e programação das artes performativas para a infância e juventude, em cada região de Portugal.

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