Trinta e dois anos depois: 11 golos num jogo!

Reportamo-nos ao segundo escalão do futebol português, pelo que representa de raridade, de uma quase inusitada constatação, face à (in) capacidade concretizadora das nossas equipas.

No encontro que colocou frente a frente as equipas do Moreirense e do Benfica B registaram-se nada menos do que 11 golos, sendo 7-4 o resultado final, favorável à equipa de Moreira de Cónegos, atual líder do campeonato da 2.ª Liga Portugal.

Se considerarmos que o Moreirense, até chegar a este jogo, tinha uma média de 1,9 golos marcados por jogo, enquanto que o Benfica B registava apenas 1,5, e, ao alargarmos o âmbito da observação para a globalidade das equipas, obtemos ainda uma mais fraca capacidade de finalização, traduzida numa confrangedora média por cada equipa de 1,17 em cada jogo realizado.

De referir que a última vez que resultado idêntico de 7-4 aconteceu, foi na época de 1990/0, há 32 anos, portanto, em jogo que opôs o Àgueda ao Freamunde. Tão longe, no tempo, e tão perto de nos mantermos, de então para cá, quiçá face ao futuro, num certo imobilismo para alterar o rumo dos acontecimentos.

E se fosse quando a bola chegasse...

Confessamos que atualmente pouco fora do ‘eixo de governação’ (entenda-se suficientes conhecimentos técnicos), mas, ao encontro do tema de hoje, sempre nos atreveremos a dar um ‘palpite’… que talvez pudesse ajudar a uma maior espetacularidade no jogo se, tal alteração, pudesse redundar em maior número de golos – o denominado ‘sal’ do futebol – por jogo.

Alteração que, em concreto, significaria mudar a atual lei e, que corresponderia a não ‘cansar’ tanto os ‘VAR’s’ e as fitas métricas que registam os centímetros, a mais ou a menos, e as fastidiosas paragens, no tempo e no espaço, se em vez de se assinalar fora de jogo quando a bola parte, mas antes e só quando a bola chegasse…?!

Se fizer sentido, bingo!
Se não se conseguir tal desiderato, para quem quiser e puder, que continue a alimentar uma certa pobreza franciscana.

Tudo isto, afinal, para concluirmos que: ‘Não é pensando que somos, é sendo que pensamos’

No Desporto como na Vida!


*”Embaixador para a Ética no Desporto”

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