Na segunda e terça-feira (dias 23 e 23 de maio), investigadores e especialistas reúnem-se em Lagos para discutir e promover o turismo científico no Algarve, nas áreas da Geologia, Paleontologia, Arqueologia e Biodiversidade Marinha, foi hoje comunicado.
Apontado pela organização como o primeiro encontro sobre turismo científico na região , a iniciativa decorre no âmbito do desenvolvimento do projeto SciTour – Turismo Científico, que pretende promover o turismo sustentável através da valorização do património natural e cultural.
Liderado pelo Centro de Ciência Viva de Lagos, o projeto, que tem a parceria da Universidade do Algarve, visa avaliar o potencial para o turismo científico na região algarvia, indicou a organização em comunicado.
Durante os dois dias do seminário vão ser apresentados os resultados do projeto ao mesmo tempo que especialistas, investigadores e empresários locais vão analisar e discutir aquela área do turismo.
De acordo com a organização, o objetivo é partilhar opiniões sobre a importância da diversificação da oferta turística, bem como compreender em que medida esta tipologia turística pode assumir-se como uma mais-valia para a região, numa perspetiva de valorização socioeconómica, conservação patrimonial e sustentabilidade ambiental.
O seminário arranca na segunda-feira com um encontro participativo para discutir o potencial do Algarve como destino para este setor do turismo, identificar oportunidades de negócio e analisar vantagens, desvantagens e impactos dos instrumentos e produtos.
O segundo dia dos trabalhos, na terça-feira, é dedicado à partilha de exemplos, experiências e resultados de vários projetos de turismo científico em Portugal e na Europa.
Para além da equipa do projeto SciTour, o dia contará com a participação de vários especialistas europeus na área do conceito que combina ciência e turismo.
Segundo a organização, o projeto SciTour “é uma iniciativa importante para promoção do turismo sustentável no Algarve e para incentivar o desenvolvimento económico da região”.
O SciTour é financiado pelo Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC Algarve 2020), através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito do Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu.
