Unidades de saúde algarvias vão participar em estudo nacional sobre asma

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O “EPI-ASTHMA – Prevalência e caracterização das pessoas com asma, de acordo com a gravidade da doença, em Portugal” chegou ao Algarve, depois de passar por diversos concelhos dos distritos do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo.

O estudo, que pretende determinar a prevalência da asma, assim como caracterizar o perfil do doente asmático, chega agora aos concelhos de Tavira e Faro

A partir do início de setembro, utentes das Unidades de Saúde Familiar (USF) Gilão (Tavira) e Ria Formosa (Faro) irão ser contactados por telefone para convite à participação. As pessoas que aceitarem o convite serão novamente contactadas para avaliação de sintomas respiratórios, podendo ser convidadas a participar numa avaliação clínica, que será realizada numa unidade móvel, para a confirmação do diagnóstico de asma. 

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A implementação do estudo, uma iniciativa do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho (UMinho), do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e da AstraZeneca, irá decorrer em todo o território continental, em articulação com médicos de 38 unidades de saúde dos cuidados de saúde primários de todo o país e contará com uma unidade móvel. Na região do Algarve prevê-se a avaliação de sintomas por telefone de 338 pessoas, 82 pessoas na unidade móvel e a caracterização de 20 doentes com asma.

A conclusão do estudo a nível nacional está prevista para início de 2024, com uma avaliação de sintomas respiratórios de 7500 pessoas por telefone, 1800 pessoas na unidade móvel e caracterizados 460 doentes com asma.

A supervisão do registo e análise dos dados, interpretação dos resultados e respetiva divulgação, com total independência científica, estará a cargo do ICVS/UMinho e do CINTESIS/FMUP. A AstraZeneca é responsável pela definição da estrutura, o enquadramento e a robustez necessária à realização do estudo, com vista à mobilização dos peritos, investigadores e departamentos técnicos adequados. O EPI-ASTHMA conta ainda com uma Comissão Científico-Estratégica, da qual fazem parte Jaime Correia de Sousa (ICVS/UMinho), João Fonseca (CINTESIS/FMUP) e Filipa Bernardo (AstraZeneca) e com o patrocínio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP),

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