Verba do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG) chega a Portugal em dezembro

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A verba do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG) chega a Portugal no próximo mês de dezembro, avançou à agência Lusa o eurodeputado do Bloco de Esquerda (BE) Miguel Portas.

No final do mês de outubro, o Parlamento Europeu toma a decisão, em Estrasburgo, da entrada do dinheiro da União Europeia (UE), o que deverá acontecer “perto do natal”, especificou Miguel Portas.

Portugal apresentou uma candidatura de mobilização do FEG, em outubro de 2007, sendo que visava os desempregados do sector automóvel.

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Outra candidatura voltou a ser apresentada no início de 2009 relativamente aos despedimentos verificados no sector dos têxteis (no Norte e Centro do país) e, em dezembro desse mesmo ano, foi feito mais um pedido por causa da multinacional Qimonda.

Para o primeiro grupo de trabalhadores despedidos da fábrica de semicondutores, isto representa “mais de um ano de espera”, lamentou o eurodeputado.

E para se “inteirar do modo como o FEG tem sido aplicado”, Miguel Portas desloca-se, esta quarta feira, a Vila do Conde para reunir com os ex-trabalhadores da filial portuguesa da multinacional alemã de semicondutores.

O eurodeputado português tem “ideia de que as coisas podem não estar a correr muito bem”, mas vai encontrar-se com os ex-funcionários para se “inteirar” do que se passa na realidade.

Segundo crê, “a maioria dos ex-trabalhadores da Qimonda não estão sequer envolvidos neste programa”, lamentou Miguel Portas.

“Mas preciso de ter dados concretos, porque situações como esta não se podem voltar a repetir”, disse.

O FEG visa apoiar os trabalhadores despedidos, principalmente nas regiões e nos setores desfavorecidos pela abertura à economia globalizada.

É constituído por uma dotação anual de 500 milhões de euros, destinada à reintegração profissional dos trabalhadores afetados na UE.

Um total de 2,4 milhões de euros vão sair dos cofres europeus para Portugal, aos quais ainda se vai somar uma outra parte do Estado português.

No total, serão um total a 3,7 milhões de euros que serão encaminhados para financiamento a formação e a reintegração profissional das pessoas que ficaram sem emprego.

AL/JA

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