“Não há nenhum limite objetivo, nem a fixação de nenhuma fronteira. A situação internacional tem evoluído muito rapidamente e as avaliações têm de ser feitas à medida que essa evolução se verifica”, disse à agência Lusa o responsável pela pasta da Economia, referindo-se aos juros das obrigações soberanas a 10 anos, que hoje renovaram máximos e se aproximam da barreira dos sete por cento.
A ‘barreira psicológica’ dos 7 por cento foi lançada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que disse, em entrevista ao Expresso há precisamente um mês, que “com taxas de juro que se aproximem dos sete por cento entramos num terreno onde essa alternativa começa a colocar-se”.