A CDU de Vila Real de Santo António criticou o facto de autarquia vila-realense ter cedido uma ala da nave do Complexo Desportivo e uma zona junto às piscinas, para a instalação do novo Centro Médico Internacional e de uma farmácia, respetivamente.
“Estas ocupações de locais públicos por empresas privadas são uma marca dos partidos que sustentam a Troika estrangeira, como o PSD e o CDS, no Governo e do PS, na suposta oposição. Trata-se da transformação em área de negócios de equipamentos e instalações que foram construídas com dinheiros públicos e que se colocam ao serviço de interesses privados”, consideram os comunistas em comunicado enviado às redações.
A CDU diz que a maioria PSD na câmara municipal de Vila Real de Santo António “dá a mão à transformação de um direito, num negócio privado de alguns, neste caso ao grupo HPP”. Para os comunistas trata-se de “uma política que visa proceder ao integral desmantelamento de toda a rede hospitalar pública, debilitar a capacidade de resposta global do SNS, criar condições para uma rápida expansão das entidades privadas, à custa dos subsistemas de saúde, e dar mais um passo em direcção à acelerada desertificação de vastas zonas do interior do país”.
E acrescentam que “quem sofre as consequências desta política são os utentes, particularmente as populações mais desfavorecidas e os médicos, enfermeiros e outros profissionais que vêm as suas condições de trabalho cada vez mais degradadas”.
Para a CDU, em vez destas iniciativas, exigia-se “o reforço do investimento nos Centros de Saúde de Vila Real de Santo António, Monte Gordo e de V.N. Cacela e nos hospitais do Algarve”.
“Fica então aberto o caminho a um negócio de milhões, com as entidades privadas a poderem escolher a carteira de especialidades que mais lhe convêm, mediante os processos de negociação dos contratos de gestão — como é o caso deste contrato de gestão com a câmara municipal, a custo zero e com a promessa do pagamento de uma percentagem sobre a receita.”, lamenta a CDU.
Os comunistas consideram ainda que “não se trata da abertura de uma clínica cubana, como tem vindo a ser apregoado, mas sim uma infraestrutura de um grupo económico que não gasta um tostão para ter instalações num local privilegiado”.
“As valências previstas para este HPP não estão ao alcance económico da maioria dos utentes do SNS, como é do conhecimento de todos os algarvios, já que este grupo económico do sector da saúde já está em atividade noutras zonas do Algarve”, concluem os comunistas.
não vale a pena andarem a falar, porque quando estiveram na camera tambem fizeram o que quizeram tambem os politicos são todos iguais não tirem de uns para por nos outros são todos iguais.