O futuro das Alagoas Brancas (zona húmida) vai ser discutido no Auditório do Convento de São José, em Lagoa, no próximo dia 20 de abril, a partir das 10h00, numa sessão participativa aberta à comunidade.
Durante a manhã, haverá uma apresentação dos valores das Alagoas Brancas e dos desafios que a preservação de uma zona húmida próxima do meio urbano implica. O movimento Salvar Alagoas Brancas, em comunicado, revela que serão abordados “temas de ordenamento e gestão da água, botânica, invertebrados e avifauna. Apresentar-se-ão nessa altura os resultados do bioblitz que decorreu em fevereiro passado – um evento em que, no decorrer de um único dia, um grupo de especialistas se dedicou a identificar o maior número possível de espécies nesta área”. Nesta sessão dar-se-á destaque à estrela-de-água, uma das raras comunidades de plantas aquáticas descoberta aqui, que se encontra em perigo em Portugal e que “tem nas Alagoas Brancas a sua maior população nacional”.
A tarde começa com uma sessão de trabalho em que grupos de especialistas de várias áreas irão debater abordagens e planos concretos para assegurar a preservação das Alagoas Brancas num futuro Parque da Cidade de Lagoa. O resultado será depois disponibilizado num documento único.
Estas propostas serão apresentadas à comunidade a partir das 16h00, abrindo espaço para debate e
contributos de todos os interessados.
Segue-se uma mesa redonda, que conta com a participação de representantes do município de Lagoa, do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da APA/ARH Algarve – Agência Portuguesa do Ambiente/Administração de Região Hidrográfica do Algarve, da CCDR Algarve – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, do Movimento Salvar as Alagoas Brancas e de várias organizações não-governamentais de ambiente.
As inscrições neste evento podem ser feitas aqui, sendo limitadas ao espaço disponível.