Ministério conclui processo de agregação de escolas para o próximo ano letivo. Mais de 300 agrupamentos e secundárias juntam-se em 150 unidades orgânicas.
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou a conclusão do processo de agregação de escolas para o próximo ano letivo. Às 115 novas unidades orgânicas anunciadas há duas semanas, juntam-se mais 35 mega-agrupamentos, que resultam da junção de vários estabelecimentos de ensino.
Este processo reduz em muito o número de unidades de gestão escolares existentes no país, já que mais de 300 agrupamentos e escolas passam a ser “administrados” por apenas 150 direções.
Além da poupança permitida, com uma maior racionalização de recursos humanos e materiais, o Ministério invoca critérios de ordem pedagógica para prosseguir e aprofundar um processo iniciado há já vários anos. Maior articulação entre ciclos de ensino ou a possibilidade de um aluno fazer toda a escolaridade dentro do mesmo projeto educativo são algumas das vantagens.
Os mais críticos dizem que, nalguns casos, a gestão destes novos mega-agrupamentos, que juntam vários milhares de alunos, se pode tornar mais difícil e problemática. Pela distância entre as escolas agrupadas e pela dimensão.
Com esta segunda fase de agregações, passa a haver duas unidades com mais de quatro mil alunos: uma junta o Agrupamento das Escolas Professor Galopim Carvalho, em Sintra, e a Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz, totalizando 4104 alunos. A outra, é a de Alcobaça, onde três agrupamentos e uma secundária se reúnem numa unidade com 4156 estudantes. Todas as novas direções vão ter de ser ainda designadas.
O MEC admite que, nalguns casos, se ultrapassou o limite de alunos previamente definido mas que a decisão resultou de propostas das autarquias, acordadas com as respetivas escolas.