António Cabrita apresenta livro de poemas “Na bordinha d’água”

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O poeta do grupo literário “Poetas do Guadiana”, António Cabrita, apresentou ontem, o quinto livro de poemas intitulado “Na bordinha d’água”, perante uma plateia que lotou o salão da Junta de Freguesia de Vila Nova de Cacela.

A mesa foi constituída por Assunção Constantino, da Biblioteca Municipal Vicente Campinas, pelo jornalista José Estêvão Cruz que fez a recensão crítica da obra, por Álvaro Araújo, presidente da edilidade e Luís Filipe Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia e, obviamente, pelo autor, António Cabrita.

A cerimónia foi recheada pela leitura de poemas por parte de alguns poetas do Guadiana, entre eles, José Carlos Barros, Áurea Nobre, Célia Segura, António Machado, Clémen Esteban Lorenzo e Ema Sequeira para além de momentos musicais pelo violinista ayamontino Paco Barrera.

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José Estêvão Cruz, ligado desde sempre ao Jornal do Algarve e, agora, diretor do Guadiana Digital, foi convidado pelo autor para fazer a apresentação do livro, defendeu que «os poemas que compõem este livro de António Cabrita relatam as reflexões, inquietações, a rejeição, o apoio, as maneiras de que tem de ver e de ser e, ainda, as que a presença diária numa praia como a da Manta Rota, de areia fina e mar tranquilo, suscita em todos quantos conseguem ver para além dos grãos de areia e do marulhar das ondas, na imensidão do mar em frente, acrescentam reflexões, alegrias, angústias e criam a inquietação e a vontade de plasmar os sentimentos muito pessoais em forma de verso. Este livro é todo ele António Cabrita na sua autenticidade, na sua personalidade impactante, na maneira de ser controversa, direta, sem filtro, com algum calão à mistura, que em toda a sua vida expôs onde esteve, inclusivamente nos areópagos da política. A capa do livro, só por si, mostra um quadro para além da beira de água que lhe dá nome, onde é possível, no mesmo enquadramento, avistar a mata vetusta e as duas cidades irmãs, Vila real de Santo António e Ayamonte, banhadas pelo Guadiana, o grande rio do Sul, as quais fizeram nascer no António e noutros poetas locais. nos quais me integro, a vontade de constituir um grupo que desse expressão e divulgação à nossa veia poética, afirmando e formando os «Poetas do Guadiana».

O nosso colega do “Guadiana Digital” refere ainda que no grupo dos «Poetas do Guadiana», António Cabritaé um destacado membro, pela capacidade de coordenação e organização e, mais do que estas competências, na atividade da sua presença e participação em dezenas de eventos já realizados, contando com respeito e o carinho não apenas dos que estamos na margem direita do Guadiana, mas também nos poetas participantes da vizinha Ayamonte, cuja vida cultural, em várias artes, faz parte da respiração da cidade. Atividade que tem também prolongado por vários lugares da província de Huelva. Os poemas, de cunho muito pessoal e por vezes com arguta dureza para os que considera adversários, própria da sua inegável e controversa maneira de pensar e da forte personalidade; própria das reflexões sobre a vida e o lugar que cada um nela ocupa, os poemas, sublinho, não se livram da outra paixão do autor, a gastronomia, atividade que abraçou e ocupa agora o lugar, durante o interregno auto-proposto, da sua atividade autárquica, onde desempenhou um papel decisivo para as posições da força política que ali representou, no plano local”, finaliza.

Por sua vez Célia Segura, uma das participantes que leu alguns poemas, afirmou que “foi um prazer estar na apresentação do quinto livro de poesia do meu amigo António Cipriano Cabrita. Um poeta que escreve de forma diferente, particularidade que o torna tão especial”.

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