A justiça argentina condenou ontem à prisão perpétua o último presidente da ditadura, Reynaldo Bignone, de 83 anos, e o ex-oficial da polícia, Luis Patti, de 59 anos. Ambos são acusados de sequestros, torturas, assassinatos e de causar o desaparecimento de pessoas durante o regime militar (1976-1983).
Bignone e Patti vão cumprir pena numa prisão comum. A sentença foi transmitida ao vivo pelas principais emissoras de televisão do país. “Por crimes de lesa humanidade são condenados à prisão perpetua”, leu a juíza. Famílias das vítimas da ditadura e integrantes de diferentes entidades de direitos humanos comemoraram a decisão.