Arrancou a Summit que quer inspirar o “novo Algarve”

O evento termina amanhã

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O objetivo está traçado e passa por afirmar o Algarve como “hub de inovação, com excelentes condições para viver, trabalhar, produzir e inovar”. As potencialidades existem, mas há também entraves, que precisam de ser superados. Estas foram uma das ideias-chave do primeiro dia da 2.ª edição do Algarve Tech Hub Summit, que arrancou na quarta-feira, 21 de junho, no Campus da Penha da Universidade do Algarve.

O mote foi dado por Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, logo na primeira intervenção da sessão de abertura: “O Algarve Tech Hub nasceu com o objetivo de promover uma região competitiva e internacional, na área das novas tecnologias, que tem vindo a ganhar peso através da sua promoção junto de públicos de outros países, como os Estados Unidos ou a Alemanha. Isso permite constatar que há interesse em viver aqui”, referiu.

As razões para esse interesse são várias, como destacou, por seu turno Paulo Santos, vice-presidente da Algarve STP, “temos as condições que estão à vista de todos: sol, clima ameno, infraestruturas, ligações aéreas e as melhores praias da Europa. Queremos afirmar-nos, queremos estar na linha da frente, atraindo talento, investidores e empreendedores”, vincou.

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Para isso, é preciso, defendeu, “ouvir ideias de empreendedores e especialistas, para sermos inspirados a pensar de forma diferente. A Summit é o momento para partilhar o que fazemos 365 dias por ano”.

O caminho para criar esse “novo Algarve tem sido desafiante”, até aqui, como realçou Vanessa Nascimento, vice-presidente da associação Algarve Evolution, e o Plano Estratégico para a Internacionalização do Algarve Tech Hub identifica os entraves que precisam de ser superados.

Segundo David Castro, que elaborou o documento, “foram identificados um conjunto de desafios, que podem e devem ser mencionados, entre os quais o custo da habitação e especialmente a sazonalidade da habitação”.

Para o especialista, “outro ponto importantíssimo é que a região deve investir ativamente, sem depender do centralismo da administração central do Estado, promovendo financiamento a pequenas empresas e startups, com fundamentos tecnológicos muito avançados e muito fortes”.

Por fim, David Castro constata a necessidade “de unir os municípios em torno da agenda regional. Isto vai permitir que os municípios tenham consciência e noção de que isto é uma oportunidade. É necessário sensibilizá-los para abraçarem este projeto, que eu tenho acompanhado desde há três anos. Devo evidenciar que a Algarve Tech Hub Summit já viveu uma grande transformação do primeiro para o segundo ano”.

As políticas de apoio à Incubação e Aceleração, as suas oportunidades e desafios, os desafios globais nos setores da HealthTec (Saúde) e EnergyTec (Energia) foram também temas em destaque no primeiro dia da 2.ª edição do Algarve Tech Hub Summit.

O evento prossegue esta quinta-feira, com oradores internacionais, que vão dar o seu testemunho e visão sobre o potencial do Algarve no mundo da tecnologia e inovação.

Pode consultar aqui o programa.

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