Bispo do Algarve alerta para necessidade de ajudar quem mais precisa

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“A fé sem caridade não dá fruto e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho”, explicou D. Manuel Quintas, na igreja matriz de Faro.

O bispo diocesano do Algarve alertou para as implicações pessoais e consequências sociais de “uma má distribuição dos bens, de um coração mesquinho e egoísta que cega e que não deixa ver as necessidades dos outros”.

Inspirado no exemplo do Evangelho do rico avarento e do pobre Lázaro assinalou que o rico só tinha dinheiro e que “é importante na vida cristã a partilha, o viver não apenas como os outros mas o viver para os outros”, revelou o jornal Folha de Domingo, da diocese do Algarve.

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Sobre os paradoxos da distribuição e recursos, D. Manuel Quintas exemplificou que “uma pequena parte da humanidade – um quarto – possui cerca de 80% dos recursos disponíveis e três quartos, apenas 20%. E é um fosso que tende a alargar-se”.

O prelado advertiu que não é necessário “pensar apenas” a nível global mas olhar para o dia-a-dia de cada um e ter “presente aqueles com quem nos cruzamos” porque é “importante que a comunidade, no seu todo, não delegue nos poucos que pretendem ser o despertar da consciência de todos em relação a ir ao encontro das necessidades dos outros”.

“Que todos se sintam, verdadeiramente, corresponsáveis na resposta aos problemas com que a comunidade se debate a esse nível”, pediu o bispo do Algarve.

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