Esta cooperativa do concelho de Castro Marim pretende reflorestar os solos ardidos no incêndio de agosto desde ano, combater a desertificação e o despovoamento do interior e a criação de uma marca territorial.
Até ao final deste ano deve decorrer a constituição formal desta cooperativa, tal como a apresentação das candidaturas para a obtenção de apoios como o Plano de Recuperação e Resiliência.
Em comunicado, a autarquia destaca que este projeto “passa também pelo facto dos cooperantes fundadores terem uma ligação à terra, sendo, na sua maioria, pessoas que regressaram para investir naquele que é o legado dos seus familiares”.
“Ter a sociedade civil com vontade de estar ao lado da política de inversão dos processos de desertificação e despovoamento é fundamental”, refere a vice-presidente Filomena Sintra.
Esta cooperativa pretende ainda promover os seus e os novos projetos agrícolas, além das atividades ligadas ao setor, com o apoio da autarquia de Castro Marim e da Agência Portuguesa do Ambiente, que “se mostrou disponível para autorizar sistemas de abastecimento de água, quer por captação, quer por retenção”.