No Algarve, a “Marcha dos Indignados” contou com a presença de aproximadamente três mil pessoas. Há semelhança do que ocorreu a 12 de março, a marcha foi engrossando à medida que percorria as ruas da capital de distrito.
Mais de cem mil pessoas em todo o país aderiram à convocatória para a manifestação do 15 de outubro e saíram à rua para em prol da democracia participativa, pela transparência nas decisões políticas e pelo fim da precariedade de vida.
No Algarve, a concentração ocorreu em Faro e as contagens oficiais dão conta de uma média de 2500 a 3000 pessoas que se juntaram para mais uma manifestação pacífica, laica e apartidária.
Paulo Ribeiro é um dos responsáveis pela organização desta manifestação no Algarve e explicou ao JA que é tempo de começar a pensar noutras formas de trabalho. “As coisas não caiem do céus”, comentou.
Defendendo que as manifestações não são a única forma de participar em democracia, Paulo Ribeiro tem também receio que a realização contínua de manifestação possa começar a ter um efeito perverso.
Contudo, frisou a adesão de milhares de pessoas na região e sublinha que é importante refletir sobre os motivos que levam a que este tipo de protestos estejam já a ter dimensão mundial.
Os organizadores a nível nacional desta manifestação já deram conta da intenção de realizar novo protesto a 26 de novembro.
