O chefe Augusto Lima, conhecido pela prática da cozinha mediterrânea e uso dos produtos autóctones algarvios, colaborador do Slow Food Algarve, está a representar Portugal (entre 8 a 12 de abril), no novo projeto da Universidade de Ciências Gastronómicas (Unisg), a primeira e maior do género em todo o mundo e que está instalada no castelo da vila de Pollenzo, região de Piemonte (Itália).
O projeto intitulado “Tavole Accademiche” conta com a participação de 25 chefes de nove países e procura que a hora da refeição naquela universidade seja mais um momento de aprendizagem.
Os chefes convidados irão semanalmente cozinhar diariamente na cantina, partilhando as suas filosofias e saberes, entre aulas, cozinha e palestras.
A Unisg é uma aposta pessoal de Carlos Petrini, o fundador do movimento Slow Food, e procura principalmente “criar um centro internacional de pesquisa e educação para aqueles que trabalham na renovação das práticas da agricultura, proteção da biodiversidade e na construção de uma relação orgânica entre a gastronomia e ciências agrárias, por entre chefes, gastrónomos e todos os que partilham a ideia de uma comunidade mundial da comida justa, boa e limpa”.
Abraçando esta causa e todos os projetos do chefe Augusto Lima está o empresário algarvio Rui Semião, da Tavira Sal, e o seu sal e flor de sal, 100 por cento marinho, vencedores de prémios internacionais como ItQI de Bruxelas por cinco vezes consecutivas.