Congresso Nacional dos Centros de Formação e Associações de Escolas decorreu em Lagoa

O evento foi organizado pelos Centros de Formação e Associações de Escolas do Algarve, em colaboração com a Câmara Municipal de Lagoa

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Entre os dias 5 e 7 de outubro, decorreu no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, o XV Congresso Nacional dos Centros de Formação e Associações de Escolas, sob o mote “Formação e desenvolvimento: Contributos da formação continua”.

Ao longo dos três dias foi realçado, pelos vários intervenientes, o papel dos professores e a sua formação na construção de “ambientes inovadores e inclusivos”, a importância das redes de colaboração e de momentos de partilha para a melhoria da qualidade do trabalho promovido pelos Centros de Formação e Associações de Escolas (CFAE), o papel de Lagoa como cidade Educadora, bem como a articulação entre a Câmara Municipal e a Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares.

Durante o Congresso, foram ainda apresentados dados sobre a evolução do sistema educativo em Portugal.

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Os principais temas do Congresso incidiram sobre a revisão das memórias do trabalho realizado pelos CFAE, ao longo destes 30 anos de existência, a dimensão europeia da formação, a formação contínua e o seu contributo para o desenvolvimento pessoal e profissional, desenvolvimento profissional docente e inovação das práticas pedagógicas.

O evento, que arrancou no dia em que se assinala o Dia Mundial do Professor, contou com a participação do o secretário de Estado da Educação, António Leite, da diretora-geral da Administração Escolar, Susana Lopes, do presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Luís Encarnação, de Carla Fernandes, em representação do delegado regional de educação, e do presidente do Congresso e diretor do Centro de Formação de Albufeira, Lagoa, Silves, Silvério Conceição.

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1 COMENTÁRIO

  1. DURA LEX, SED LEX

    Um país onde aqueles que ensinam os nossos filhos e os preparam para a vida são desrespeitados na sua dignidade e agredidos, por vezes, até, com necessidade de tratamento hospitalar, um país onde professores / as, no sagrado exercício da sua actividade profissional, são ultrajados, um país onde se confunde a indispensável ordem, dentro de uma sala de aula, com prepotência, um país onde os professores se têm, muitas vezes, de substituir aos pais para dar um mínimo de educação aos seus educandos e, como resultado disso, sofrem vexames da toda a espécie, que, não raro, vão até à agressão física, um país onde se tratam assuntos desta gravidade com paninhos de lã e onde o agressor sai sempre por cima, um país onde, espantosamente, estes crimes ocorrem como uma frequência impressionante, porque o laxismo da lei a isso incita, um país onde estas enormidades (ainda) não são considerados “crimes públicos”, não é um país que sirva de exemplo para ninguém.

    Uma vez mais, no passado dia 11 de Outubro, pelas 17 horas, uma professora de 40 anos de Educação Física, da escola de 1.º ciclo de Vilar Verde, Figueira da Foz, foi, violenta e cobardemente, agredida por um grupo de dez mulheres, com murros e pontapés, arrastando-a pelos cabelos, a tal ponto que a agredida teve de ser hospitalizada, devido ao seu estado extremamente grave.
    Os actos, de extrema violência, ocorreram no Centro Escolar de Vilar Verde.

    O motivo das agressões teve como origem um conflito entre alunos, no que a professora procurou intervir para separar os contendores, que se agrediam mutuamente, sendo que um deles é filho de uma das 10 mulheres que agrediram a docente e se queixou de que a professora o tinha agredido, versão que é negada, visto que a intenção era, tão só, a de travar a luta entre os alunos.

    Uma Justiça que se preze não se pode coibir de apontar o dedo a quem transgride e tem de ser, implacavelmente, sancionado.
    Neste âmbito, enquanto a comunicação social pactuar, nestes casos, com o encobrimento e clara identificação dos agressores, prestará uma mau serviço a quem informa.
    No caso, é incompreensível que, nas notícias vindas a lume sobre este caso, nem uma tenha mencionado que eram de etnia cigana as 10 mulheres.

    Este caso traz-me â memória uma situação ocorrida, no Hospital de Santa Marta, em que um membro de etnia cigana foi internado, em estado grave, vindo, posteriormente, a falecer, seguindo-se que, na sequência do falecimento, juntou-se, no dito hospital, um bando de ciganos, com a intenção manifesta de pretender linchar o médico e enfermeiros que tiveram de fugir para salvar a vida.

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