O presidente do PSD/Algarve, Cristóvão Norte, disse esta semana que “cronicamente a cultura tem tido escasso apoio na região”, anunciou o partido.
O responsável refere-se à ACTA – Companhia de Teatro do Algarve, ao JAT – Coletivo Janela Aberta Teatro, à Mãozorra Associação Cultural e à Folha de Medronho – Associação de Artes Performativas que foram excluídas dos apoios da Direção Geral das Artes, incluída no Ministério da Cultura.
Destacando a ACTA e considerando uma “cratera aberta na cultura da região” esta exclusão de apoios, Cristóvão Norte refere-se a esta atitude como “um erro” que “ninguém esperava”.
“Sem desprimor para todos os projetos, a preponderância que a ACTA tem na região, também do ponto de vista do serviço escolar e itinerante que presta – verdadeiro serviço público -, pelo que a sua exclusão é um absurdo tão grande que não encontro justificação”, acrescenta.
O presidente do PSD/Algarve revela que já indicou aos deputados do seu partido “a importância de procurar reverter esta decisão, interpelando o Governo”, após o presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, ter escrito ao ministro sobre este assunto.
“Estamos todos empenhados a que esta injustiça não prossiga. O PSD/Algarve entende que, para além da questão dos apoios do Estado, está patente a ausência de uma verdadeira e efetiva política de cultura integrada na região, a qual seja capaz de elevar um discurso cultural criador de valor, distinguindo e zelando por aspetos específicos de identidade arquitetónica, paisagística, museológica, patrimonial e de produção, fruição e consumo cultural, a qual se inscreve nas oportunidades fundamentais de desenvolvimento da região”, refere.
