Independentemente da justiça, da eficácia, da sensatez – ou da falta de tudo isto – que possa estar subjacente ao agendamento de um pacote de austeridade dado a conhecer pelo ministro Vítor Gaspar, os empresários querem saber onde estão os cortes na despesa do Estado.
Segundo o “Diário Económico”, antes de emitirem qualquer juízo de valor sobre as medidas no seu todo ou de esmiuçarem o significado de cada uma delas, a quase totalidade dos empresários colocou esta questão como aquela a que o Governo não podia deixar de dar resposta.
Quaisquer que sejam as medidas inscritas no novo pacote de austeridade, independentemente de serem as que lá estão como alterações sugeridas à TSU, elas só serão eficazes se o dinheiro que os portugueses vão deixar de ter não for gasto, como tem sucedido até agora.