Festival F será radiografia à música portuguesa com multiculturalidade

“O Festival F traça todos os anos uma radiografia do que é a música portuguesa”

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A edição deste ano do Festival F, em Faro, que vai decorrer entre os dias 7 e 9 de setembro, será mais uma vez uma radiografia à música portuguesa, que inclui a sua multiculturalidade.

“O Festival F traça todos os anos uma radiografia do que é a música portuguesa”, começa por dizer o co-produtor do evento, Vasco Sacramento, na apresentação pública que decorreu na quarta-feira, dia 26 de julho, no rooftop do Hotel Mundial, em Lisboa.

O cartaz deste ano, que inclui nomes como D.A.M.A., Mariza ou Pedro Abrunhosa, tem como objetivo aproximar geraçóes, além de “uma grande preocupação de corresponder também àquela que é a multiculturalidade cada vez maior da música em Portugal e da sociedade portuguesa”.

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O recinto continuará com a estrutura dos palcos do ano passado, mas uma das novidades será um palco de jam sessions aberto a todos os artistas.

Vasco Sacramento

Segundo o co-produtor, “os camarins do Festival F acabam por ser o ponto de encontro e pequenas praças de comunhão, entre pessoas que durante o verão inteiro não se viram”, que servem “para partilhar experiências” e onde já nasceram colaborações”.

“Nós decidimos levar esse espírito de partilha, de comunhão e de construção em conjunto um bocadinho mais por diante e com um palco de jam sessions, em que vamos convidar cada um dos músicos que vão tocar nos diversos palcos a que, no final da noite, à medida que vão acabando as suas atuações, se dirijam a um outro palco onde poderão partilhar a sua música com os outros e ver o que sai organicamente”, explica.

Henrique Gomes

Já o presidente da empresa municipal Ambifaro, Henrique Gomes, anunciou outras novidades que “representam um investimento muito grande”.

“Desapareceu o dinheiro do Festival F e desapareceram as senhas. Bem vindas as pulseiras e o sistema de pagamento em cashless que abraça também a contemporaneidade”, conta.

Outra novidade é “o regresso dos mercados, do artesanato, de produtos em segunda mão”, com um “conceito absolutamente inovador”.

Rogério Bacalhau

O presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, considera que o Festival F “é uma celebração à música e àquilo que é a nossa identidade portuguesa” e destaca o dia 7 de setembro, que também celebrará o Dia da Cidade.

O autarca aproveitou para anunciar outra novidade, um dia extra no festival, marcado para 6 de setembro, que terá um espetáculo gratuito junto à Sé com António Zambujo, Luís Trigacheiro e Buba Espinho.

“É um festival de família, temos lá desde o recém nascido ao sénior”, acrescenta.

Paulo Silva

Ao seu lado, o vice-presidente da Câmara Municipal de Faro, Paulo Silva, considera que o festival tem “um bom cartaz” e “um ambiente fantástico entre o património histórico e ambiental”.

Nova geração de artistas

Uma nova geração de artistas faz parte da edição deste ano do Festival F, como é o caso de Bárbara Tinoco, Soraia Tavares ou Bianca Barros, com quem o JA falou durante a apresentação.

Bárbara Tinoco disse ao JA que está “muito entusiasmada” por regressar ao Festival F pela terceira vez, apesar da uma das suas visitas ter sido apenas como festivaleira.

Bárbara Tinoco

“No segundo ano fui lá mas sem cantar. Fui lá porque gosto do festival. O Festival F é quase como cantar dentro de um conto de fadas. É no centro da cidade, numa zona histórica e é um festival de música portuguesa”, conta.

A cantora disse ainda que “vai ser muito especial acabar o verão em grande no Festival F” com o seu espetáculo novo, que poderá ter a participação de Bispo.

“Se calhar vou pedir ao meu amigo Bispo para irmos ao concerto um do outro, com a nossa canção ‘Planeta’. É um concerto mesmo especial e vou levar algumas surpresas”, refere.

Apesar de ainda não ter tido muitos concertos no Algarve, Bárbara Tinoco relembra o seu concerto em Portimão no ano passado, que considera um dos seus preferidos.

Soraia Tavares

Soraia Tavares também tem “grandes expectativas” com o Festival F, com o seu espetáculo ao lado de “grandes nomes nacionais”.

“Estou muito contente. Sinto-me bastante pequenina no meio destes nomes, mas ao mesmo tempo orgulhosa do meu percurso. Já fui ao Algarve fazer espetáculo musical, como atriz, mas agora irei com os meus originais e a responsabilidade é outra. Tenho de convencer as pessoas a ir ver-me. Espero fazer lá boas recordações”, disse ao JA.

Bianca Barros

Já a jovem Bianca Barros confessou estar “super contente por fazer parte deste festival”, apesar de não estar à espera do convite”.

No entanto, adiantou ao JA que vai ter convidados que não estão anunciados no cartaz.

Cartaz para todas as gerações

Os primeiros nomes da edição deste ano do Festival F são para todas as idades e gerações. O primeiro dia tem como cabeças de cartaz D.A.M.A., Calema, Slow J, Maro, Ricardo Ribeiro, Supa Squad, Buruntuma, Mizzy Miles e Eu.Clides, além de S. Pedro, Iolanda, Picas, Club Makumba, Criatura e Pimenta Caseira.

A 8 de setembro está confirmada a atuação de Mariza, Bispo, Hybrid Theory, Jafumega, Bezegol, Pete Tha Zouk, Bianca Barros, Tó Trips, You Can’t Win Charlie Brown, Diana Castro, Valter Lobo e Xtinto.

O último dia contará com Pedro Abrunhosa, Bárbara Tinoco, Plutónio, Mimicat, Danni Gato, Quinta do Bill, Noiserv, Kappa Jotta, Fogo Fogo, Gama, Silk Nobre, Ganso, José Pinhal P. M. E., Soraia Tavares e Rita Dias.

Os bilhetes já podem ser adquiridos nos locais habituais.

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