Imigrantes protestam em Portimão por atrasos da agência que substituiu SEF

Sem documentos, não podem sair do país e há quem esteja a gerir dramas pessoais à distância, como doença e morte de filhos e pais.

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Dezenas de pessoas manifestaram-se esta segunda-feira de manhã junto à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), antigo SEF, em Portimão. Os imigrantes queixam-se da demora na atribuição de residência no país, avançou a SIC Notícias.

Trabalham na restauração, hotelaria, construção civil ou agricultura e, esta segunda-feira, tiraram a manhã para ver se juntos se conseguiam fazer ouvir. Aguardam há meses pelo cartão de residência.

Deram entrada com os papéis ainda no tempo do antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), mas continuam à espera, agora, pela conclusão da tarefa que passou para a AIMA.

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Sem documentos, não podem sair do país e há quem esteja a gerir dramas pessoais à distância, como doença e morte de filhos e pais.

E mesmo os que não tencionam regressar a casa tão cedo, queixam-se de que a falta de documentos os impede de trabalhar legalmente.

Há casos de trabalhadores que, entretanto, adoeceram e estão com dificuldade em ter acompanhamento médico continuado.

Ou seja, há casos que podem ainda ter de esperar mais de um ano.

AIMA que substituiu o SEF no final de outubro do ano passado, refere que herdou 350 mil processos e que quer resolver todas as pendências até ao verão de 2025.

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