A atual presidente do município de Portimão, Isilda Gomes, é uma das candidatas ao Parlamento Europeu, revelou o secretariado nacional do Partido Socialista, no passado dia 22.
Isilda Gomes que se encontra em sétimo lugar, deverá ser eleita, tendo para isso que deixar, a meio do terceiro mandato, o seu cargo de presidente da autarquia de Portimão, sendo substituída pelo vereador Álvaro Vila, caso a eleição se concretize.
Em exclusivo ao JA, Isilda Gomes sente-se “muito honrada” e realça que “é um reconhecimento para o próprio Algarve. Por uma razão muito simples, passámos do nono para o sétimo. A seguir ao doutor Luís Filipe Madeira, que foi em segundo lugar a nível nacional, este é o lugar mais bem classificado”.
A candidata ao Parlamento Europeu considera estar preparada para exercer as funções que o cargo exige “para mim é a continuação daquilo que já tenho feito nos últimos anos, mas agora de uma forma, digamos, a full time”. Sendo membro do Comitê das Regiões e presidente de uma comissão, tem “desenvolvido muito trabalho a nível europeu. Neste momento, sou co-relatora da proposta de alteração da PAC para pós-2027. E, portanto, tenho trabalhado em vários dossiês a nível da Europa e com vários deputados, que têm estado presentes nas minhas reuniões”, reforça Isilda Gomes.
Em relação à possível eleição e ao facto de deixar o cargo de presidente, Isilda Gomes não vê preocupação, “se for eleita não há nenhum sobressalto. O número dois, Álvaro Vila sempre foi o nosso candidato escolhido para me suceder. Está perfeitamente dentro de todos os dossiês, porque eu tenho feito questão para que isso aconteça. Estamos praticamente na reta final do mandato”.
A cabeça de lista pelo Partido Socialista, é Marta Temido, seguida de Francisco Assis que, até agora, era dado como primeiro, Ana Catarina Mendes irá em terceiro, o jovem socialista Nuno Gonçalves, em quarto, a que se seguem André Rodrigues, Carla Rodrigues, Isilda Gomes, Sérgio Gonçalves e Miguel Lemos, em nono lugar.
Desta forma, Isilda Gomes é a segunda presidente de Câmara a deixar o cargo antes de seu término, depois de se saber que Osvaldo Gonçalves sai do município de Alcoutim, para iniciar funções na Algar.