Israel saudou esta quinta-feira a isenção do povo judeu da morte de Jesus Cristo, uma ligação que está implícita no novo livro do Papa Bento XVI, que será publicado na próxima semana.
O Papa escreveu que os responsáveis pela crucificação de Cristo foram a “aristocracia do templo” de Jerusalém e as “massas” que escolheram libertar Barrabás no lugar de Jesus – e não “o povo judeu como um todo”.
Trechos do livro, o segundo volume de uma biografia de Cristo escrita pelo Papa, foram publicados no jornal oficial do Vaticano, Osservatore Romano, antes de sua apresentação formal, marcada para o próximo dia 10 de março.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, elogiou a “coragem” do Papa.
“Elogio Bento XVI por rejeitar vigorosamente no seu último livro uma acusação falsa que esteve na origem do ódio contra o povo judeu durante muitos séculos”, declarou Netanyahu em comunicado.
A oração dos seguidores de Yeshua/Jesus inclui a todas as pessoas: Judeus e não judeus, uma vez que o sacrifício do Cordeiro de D’us foi pela humanidade inteira (Ver na Biblia, livro dos Atos 4:4-8) (Herodes, Pôncio Pilatos e gentios, representando os não judeus e imperio romano à época).
E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há;
Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?
Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido.
Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;
Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.