IVO ANTÓNIO

  A qualidade dos postos de trabalho em Portugal

Segundo as normas da União Europeia, promover o emprego de qualidade é um dos factores essenciais para dinamizar a economia de um determinado País da zona euro, mas o que é certo é que a União Europeia não consegue criar respostas para resolver o problema do desemprego nos seus países, ou não fosse o caso de cerca de 16 milhões de pessoas da União Europeia encontrarem-se ainda hoje à procura de um trabalho. 


Em Portugal, nos tempos em que correm hoje em dia, quando se fala em emprego não se tem em conta a sua qualidade, pois várias empresas recorrem à mão de obra barata para obterem maiores lucros e assim o que conta é aumentar os lucros das empresas portuguesas, com isto pode-se chegar à conclusão que a maioria da população activa portuguesa tem empregos medíocres, mal remunerados e com elevadas exigências face aquilo que os funcionários ganham.


Esta é uma realidade que tem de “Mudar”, é preciso que se criem políticas de criação de emprego, o nosso governo tem por obrigação dar resposta nesse sentido, uma das medidas que deveria ser colocada já a curto espaço de tempo era travar a entrada de imigrantes de Leste no nosso País, pois estes não trazem qualidade aos serviços prestados em Portugal, mais ainda recordo que as empresas existentes em Portugal deveriam estabelecer parcerias com as entidades formadoras no sentido dos seus funcionários estarem sempre actualizados com o cenário vivido pelas empresas portuguesas e assim aumentarem a sua qualidade no seu trabalho.


Mas se algumas vezes a qualidade é sinal de sucesso numa empresa, por outro lado também poderá ser um factor negativo principalmente para o trabalhador, visto os empresários portugueses não quererem pagar os salários em função da formação obtida pelo seu trabalhador, mas sim em função das possibilidades financeiras da empresa e aí se estão a criar grandes vícios nas empresas portuguesas.


Que Portugal está a viver um momento de grandes dificuldades económicas todos nós sabemos, mas não podemos aceitar que existam trabalhadores com formação ao nível das funções que exercem a receberem salários abaixo daquilo que está estipulado no cargo desempenhado. A emigração no nosso País também tem de ser combatida é necessário que o governo português crie mecanismos para fixar os jovens recém-formados no mercado de trabalho português.


É preciso incentivar os casos de sucesso portugueses no estrangeiro a virem investir no nosso País para dignificar o emprego em Portugal.


Chegou o momento de todos mas mesmo todos fazermos contas, será que é necessário andar-se a formar tantos engenheiros, professores, arquitectos para depois da sua formação estarem no desemprego?


Será que é necessário as faculdades terem muitos cursos a leccionar que no final não servem para nada?
Este cenário tem de “Mudar” é preciso ajustar as escolas e faculdades face ao mercado de trabalho existente em Portugal.


Esta também é a altura certa para que todos possamos reflectir se caso houvessem empresários e tivessem que fechar as suas firmas para trabalharem por conta de outrem, se gostariam de estar a receber um ordenado mensal precário.
É preciso dar empregos com salários dignos aos portugueses, é preciso combater a entrada de mais imigrantes no nosso País, Portugal é pequeno demais para receber tantos imigrantes no nosso mercado de trabalho, este é um exemplo que já foi seguido por “nuestros hermanos”, resta agora saber quando chegará a nossa vez, não nos podemos esquecer que o sucesso das nossas empresas depende da motivação dos nossos trabalhadores.


Assim as nossas empresas e empresários têm de chamar o sucesso para fazer parte das suas vidas. Acreditar no seu potencial criador, ser inovador, treinar as mentes dos seus trabalhadores para vencer, estipular metas e principalmente lutar por seus ideais.

 

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2 COMENTÁRIOS

  1. Já havia algum tempo que não topava com um discurso tão descabelado como o autor.

    Então os empresários são uns calaceiros e uns maus pagadores. Só fala assim, quem nunca foi empresário e passa ou passou pela ignomínia de ter de fechar portas porque não havia negócios para fazer, e os que se faziam não se cobravam as facturas – ou nunca se apercebeu disso antes de vir para aqui dislatar banha da cobra para entreter papalvos armado em grande catequicasador das massas? 

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