Secretário-geral do PCP rejeita “credenciar” esta entidade para decidir “sobre o futuro de Portugal”.
O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, garantiu ontem que o PCP recusará “negociar com o FMI”, rejeitando ainda “credenciar” esta entidade para decidir “sobre o futuro de Portugal”.
“Não temos nada que negociar com o FMI nem credenciamos o FMI para negociar sobre o futuro de Portugal”, declarou o líder do PCP, no final de um encontro em Lisboa com cerca de mil militantes comunistas para preparar as eleições legislativas antecipadas, de 5 de junho.
Jerónimo de Sousa explicou que, “no quadro das relações institucionais”, o PCP “exige toda a informação, junto do Governo, do Presidente da República ou do presidente da Assembleia da República”, sobre a negociação, que se inicia esta semana, entre o Executivo e a troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), sobre a ajuda externa a Portugal.
“Mas não credenciamos nem negociamos com uma entidade que está aqui a praticar uma ingerência”, declarou.