Mais de 100 mil elementos, entre polícias, militares e outro tipo de agentes, estão atualmente na cidade russa de Sochi, para garantir a segurança nos Jogos Olímpicos de Inverno, que decorrerão entre os dias 7 e 27 de fevereiro.
A preocupação com o decorrer do evento, depois das ameaças efetuadas pelos islamitas do Cáucaso e dos dois atentados em Volvogrado no final do ano, tem levado a uma operação de segurança sem precedentes, que envolve não apenas o país anfitrião, mas várias colaborações internacionais.
Segundo o deputado norte-americano Michael McCaul, “mais de 20 agentes da unidade antiterrorismo do FBI” já chegaram à Rússia. Após uma visita a Sochi, no âmbito precisamente da cooperação russo-americana, NcCaul garante que “os pontos de controlo, os mísseis de defesa antiaérea nas montanhas e as tecnologias de informação levados a cabo pelos russos fazem do país uma fortaleza”.
As autoridades nacionais estão particularmente preocupadas em encontrar três mulheres terroristas suicidas, uma das quais pode estar em Sochi. Para as tentar localizar, a polícia tem distribuído fotografias das suspeitas – com idades entre os 22 e os 34 anos – , alertando a população.
Ainda assim, o presidente do Comité Olímpico, Thomas Bach, diz que tem “dormido tranquilo”, por confiar que a Rússia tudo está a fazer para garantir a segurança dos Jogos.
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