Lagoa implementa sistema de recolha seletiva de biorresíduos

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O município de Lagoa está a implementar um sistema de recolha seletiva de biorresíduos – resíduos alimentares e de jardins – junto de habitações e de estabelecimentos comerciais, restaurantes, cafés, cantinas escolares e IPSS, de modo a cumprir as metas nacionais e comunitárias de valorização dos resíduos biodegradáveis e de redução das grandes quantidades atualmente enviadas para aterro, avançou a autarquia.

“Cerca de 40% dos resíduos que produzimos nas nossas habitações são biorresíduos, a maior parte dos quais resíduos alimentares. A correta separação na origem permite a sua valorização e transformação em composto, para enriquecimento orgânico dos solos, contribuindo de forma decisiva para a economia circular”, destaca a autarquia em comunicado.

O projeto LAGOA VALORIZA + RECOLHA SELETIVA DE PROXIMIDADE vai promover a recolha seletiva dos biorresíduos, provenientes das habitações existentes no concelho, em contentores específicos colocados na via pública, junto das ilhas ecológicas instaladas no concelho de Lagoa. Para este efeito, será distribuído, de forma gratuita, um balde de 10 litros de capacidade a cada alojamento residencial do concelho.

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Já projeto LAGOA VALORIZA + CANAL HORECA efetuará a recolha seletiva de biorresíduos nos hotéis, restaurantes, cantinas, cafés e pastelarias. Para o efeito, serão distribuídos baldes de 120 litros e de 240 litros aos estabelecimentos aderentes.

O projeto LAGOA VALORIZA + prevê a implementação do sistema em duas fases. Na primeira fase, que incide na área da União de Freguesias de Lagoa e Carvoeiro, iniciada a 2 de novembro, são abrangidos cerca de 273 estabelecimentos do canal Horeca, bem como todas as cantinas e salas de refeições das escolas e de IPSS. Ao nível da população em geral, nesta primeira fase, serão abrangidos mais de 4.000 alojamentos desde dia 4 de dezembro. A segunda fase, a implementar durante o próximo ano, irá alargar a recolha dos resíduos orgânicos às freguesias de Ferragudo e de Porches. Serão também entregues compostores de 400 litros aos cidadãos interessados em fazer compostagem doméstica.

Segundo a autarquia, o investimento no projeto ronda os 150.000 euros em aquisição de equipamentos de recolha, cuja aquisição foi comparticipada pelo Fundo Ambiental/PPR e, ainda, cerca de 150.000 euros anuais para a operacionalização da recolha dos biorresíduos.

Está também em curso uma campanha de comunicação, no valor de 20.000 euros, para sensibilizar a população para a importância de valorizar estes resíduos e informar sobre as formas adequadas de o fazer, bem como sessões informativas e workshops práticos sobre compostagem. Foi ainda desenvolvido um site com toda a informação deste projeto e que já está disponível aqui.

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