Louçã diz que ameaça de demissão do Governo “faz parte do folhetim”

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O coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, desvalorizou hoje que a ameaça de demissão do Governo em caso de chumbo do Orçamento para 2011, dizendo que “faz parte do folhetim”.

Em conferência de imprensa, na sede nacional do Bloco de Esquerda, em Lisboa, Francisco Louçã considerou que “há uma tensão política na estratosfera”, porque “o país vive outra tensão”, que “é o desemprego, é a precariedade, é a miséria, é a exclusão”.

Perante “esta confusão que se instalou”, o Bloco de Esquerda quer trazer “palavras de sensatez” e “soluções”, disse.

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“Se eu fosse comentar cada dito ou não dito de duas pessoas que se encontram durante cinco horas em segredo e que agora dizem que não se voltam a falar, então não faria outra coisa”, observou ainda Louçã.

Segundo o dirigente do Bloco de Esquerda, o primeiro ministro, José Sócrates, e o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, ao discutirem “se vão falar um com o outro” mostram que “estão mal preparados para responder à urgência da crise nacional”.

Quanto a Passos Coelho, Louçã sugeriu que “está muito nervoso com as eleições presidenciais, porque compreendeu que, pela primeira vez na história da reeleição de um Presidente, o seu candidato, o professor Cavaco Silva, parte nas piores condições possíveis e na situação mais frágil”.

Cavaco Silva tem sido “um Presidente indiferente à crise social, à exclusão, à fratura que destrói a economia do país” e Passos Coelho “sabe que terá um Bloco de Esquerda com um combate duro”, alegou.

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