Luísa Currito apresenta livro em Vila Real de Santo António

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O lançamento do livro “Ser Frágil”, de autoria de Maria Luísa Currito, será já no próximo dia 29 de fevereiro às 18h00, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António.

A apresentação vai ser feita pelo escritor e conceituado jornalista, Neto Gomes que também faz parte do corpo redatorial do JORNAL do ALGARVE.

Questionada sobre a decisão de editar este seu primeiro livro, uma edição de “chiado books”, respondeu que “primeiro foi o sonho de editar um livro” porque sempre escreveu.

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A obra reflete as fragilidades e emoções próprias da vida no geral e da autora, que tem vindo a observar no seu dia a dia, na escola, na sociedade, na própria família. Por isso, diz, pode ser considerado, de certa forma, autobiográfico. Trata 14 temas que espelham as fragilidades do ser humano.

A família, o tempo, a gratidão, a mentira…Quanto a este tema, Luísa Currito, refere que pode haver silêncio mas mentira, nunca, a não ser aquela que pode ter uma explicação que tenha a ver com humanidade. Mas é uma fragilidade. “Somos frágeis. O tempo é uma fragilidade, entre o nascimento e a morte, nem tudo se pode fazer… mas o ócio pode trazer arte. A maldade, violência (sem abordar a doméstica que já está tão falada)”. Afirma que quando escreveu o livro havia uma guerra agora há duas mais vincadas. “São os poderosos a matar inocentes e nós o que fazemos para além de nos amargurarmos?”


Avalia também a forma como se tratam os velhos, os lares. A solidão, o bullying, a revolta, as frustrações… ciúme natural, na família, na escola… enfim um conjunto de sentimentos baseadas na observação, das experiências da vida, da escola, da família.
Segundo a autora, o livro não é mais do que “uma compilação de reflexões que se baseiam na observação”. Realça, ainda, a forma como somos influenciados pela cultura popular, e pelos provérbios. “Numa altura em que já temos Inteligência Artificial, os problemas continuam. Como podes ajudar?”, questiona.
Luísa Currito expressou um enorme gosto em escrever estas reflexões. “Fui buscar os filósofos e pensadores (Aristóteles, Agostinho da Silva. Madre Teresa…) para arrumar as ideias.”  Pretende que as mesmas sejam “um auxílio a quem leia este livro, para se compreender e analisar”. Diz que a dificuldade presente é lançá-lo. “Aqui entra a coragem e a humildade porque há uma exposição.”
A escritora confidencia que há muita coisa escrita. Quem sabe talvez um dia saia mais alguma coisa.

Maria Luísa Currito nasceu a 8 de dezembro de 1952 em Vila Real de Santo António onde reside. Formou-se no Magistério Primário em 1972. Licenciou-se em História na Universidade Nova de Lisboa e foi como professora que teve a sua principal atividade. Foi também durante várias décadas membro da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco em VRSA.

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